Música. Nada mais nada menos que os sentimentos de alguém, decodificados de um modo que as outras pessoas possam entender. E assim elas compartilham. Com ou sem palavras, de acordo com suas interpretações pessoais, a música é sentida, cumprindo seu objetivo. Melodia. Sustenidos, bemóis, dores, paixões, em pentagramas, tablaturas, no céu ou pelos meus fones de ouvido. Particularmente gosto das que me parecem tratar de amor, ou de algo proveniente disso, melhor que as músicas de amor, só as de dor-de-cotovelo. Bom é caminhar com acústicas metidas a agitadas, bom é chorar com música gritada, bom é amar com a poesia das letras, bom é curtir em parceria um solo de guitarra, bom é acordar com a melodia que vem através da janela, bom é sentir todo o tempo e a música maximiza essa percepção, esse sentimentalismo, essa minha vontade de viver. Bom é fechar os olhos e se deixar levar.
E a música não necessariamente precisa sair das caixas de som de alguém, música são as cordas vocais, música é momento, música é melodia que vem na cabeça de repente, música é arrepio, música é batucada, música é trilha sonora e é a gente que faz.
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