O sentir do macio das tuas costas ausentes por lei, na gravidade de toda a geografia que eu desconheço - do espaço vazio de onde você deveria estar só sobra o contorno pontilhado.
As vezes no olhar a gente sente, e daí provem o rubor, contestável ou não, naqueles momentos característicos. A aflição toda é o estratosférico diâmetro do tempo, multiplicado pela probabilidade monogâmica e exclusiva dos sentimentos inconstantes que afogam. E nesse vai e vem de mim, canto ao vento tentando espantar as variáveis, e, ao mesmo tempo, te fazer me escutar.
Você sabe o que esperar das pessoas?
2 comentários:
As variáveis... Ah! A inconstância. Ah, expectativas!
Triste que estejam tão costumeiras e presentes em tudo que sentimos.
E só o que devemos esperar, afinal, é o inesperado.
(E aprender aos poucos a sentir o gosto doce que isso pode trazer)
Um beijo, Nana!
É engraçado como a gente escreve escreve melhor quando tá confuso ou triste.. Felicidade não produz texto,né? E as palavras ficam muito mais difíceis in times like these.
Você tá num momento que é tão meu,e vice e versa.
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