Os dedos compridos empurravam o headphone contra os ouvidos, o rosto modelou um sorriso ao som das primeiras notas. Bateria. Os cachos morenos balançavam de um lado para o outro com o rap do Mike, pausa, refrão. Ele sussurava com o Chester. You, try to take the best of me, go away.. You, try to take the best of me, GO AWAY. Com um lance de cabeça todos os instrumentos voltam com tudo e explodem na música.
Clímax. Tudo dentro e fora do quarto estão parados, não tem p'ra onde correr.
Um abajur explode em uma parede, o telefone é arrancado da outra, os posters são rasgados, a cadeira é virada sobre a cama sem colchão e cacos se espalham pelo quarto. Guitarra.
A música termina. As costas suadas relaxam, o rapaz finalmente olha em volta, o que um dia havia sido seu quarto o observava.
- Porra, meu abajur novo.. - colocou o fone no pescoço e coçou a cabeça - acho que tá na hora de comprar outro CD.
Um comentário:
Hmm..Linkin Park pode nos deixar meio explosivos de vez em quando (sempre?).Eu já quebrei uma xícara ouvindo meu CD deles..
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