domingo, 30 de novembro de 2008

Porque nada mais importa quando você sorri

Conheço um ou dois pares de pessoas que se satisfazem fingindo sorrisos, acho estranho porque os únicos que deveriam se satisfazer com sorrisos falsos [mas bem feitos] são os que os recebem, não os que se escondem por trás deles. Mas cada doido com suas manias, certo? Eu, particularmente, gosto do sorriso de reencontro, do sorriso de tomar sorvete, do sorriso de quando o nariz formiga, do sorriso de cumprimentar o sol, do sorriso que vem com o cheiro do almoço, do sorriso depois de beijo, do sorriso em que os olhos brilham, do sorriso bobo, do sorriso de quando cai a ficha, do sorriso especial entre duas pessoas, do sorriso roubado, do sorriso cúmplice, do sorriso maroto, do sorriso enigmático, do sorriso brincalhão, do sorriso que fala e do sorriso que cresce e vira risada no final.


Today's fortune: Smile. That's all.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Enquanto você precisar de mim eu estarei aqui, te apoiando e roubando seu tempo.
Espero que você precise de mim por muito tempo, eu preciso de você.




Desabafos:
Gosto da Selena Gomez [nova estrelinha da Disney]
Tenho músicas da Demi Lovato no iPod [é, a estrela de Camp Rock, o filme com os -blurgh- Irmãos Jonas.]
Gosto dos videos do Eminem, principalmente o Just Lose It porque a Alyson Stoner dança nele e eu pago um pau pra essa garota.
Eu deveria estar estudando.
Nada disso passa de falta do que fazer.


domingo, 23 de novembro de 2008

Epifania

Acordei desse sonho muito louco com uma melodia simpática na cabeça, a melodia me seguiu o dia todo, uma melodia que eu nunca tinha ouvido, eu acabei cativada por ela. Nessa melodia brotaram algumas frases de efeito, aquelas no estilo melosas e profundas que se encaixavam direitinho nas partes mais animadas. Eu, a melodia e meus pares de frases soltas caminhamos por toda a cidade naquele dia, por pontes, estradas, campos e parques, você estava no parque, debaixo de um ipê, cantarolava qualquer coisa e sorriu o universo ao me ver - aí minhas frases soltas e açucaradas fizeram sentido, elas se juntaram a milhões de novas frases que voavam em volta do meu corpo, ao meu sorriso e ao batimento descordenado do meu coração e lá estava ela, era uma música. Linda e independente pairando sobre minha cabeça, ingênua e mágica esperando para ser eternizada.
Sorri de volta, sorri inteira, minha música gritando e girando para ser ouvida por você, eu sabia que ela só tocava pra mim, mas também sabia que não era por opção. Você se aproximou, sentou ao meu lado e a música pareceu escapar de mim, como se num balão de fala visível apenas para nós dois. E você pareceu ouvi-la também, me sorriu tudo aquilo outra vez e ela ficou sendo a nossa música, nossa árvore, nosso parque, nosso segredo. Você meu eu e eu seu você.


E pela primeira vez.. achei a imagem perfeita

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Entrei no taxi assim que o telefone começou a tocar, cuspi o endereço enquanto procurava o celular na mochila, atendo ou não atendo? Ah, atendo vai.
- Alô?
- Oi.
- Quem é? - A voz me perguntou.
- Hm.. não é o Pedro. Ele esqueceu o celular dele comigo.
- Ah tá. Oi, é o Arthur.
- Oi, Arthur, é a Nana.
- Nana? Ah, eu conheço você!
- Sério?
- Não, acho que não.
Eu ri.
- Também acho que não te conheço.. quer dizer.. só se você for um Arthur de cabelo cacheado, aí eu te encontrei quando eu tava indo pra Cultura com o Coxa.
- Arthur de cabelo cacheado.. ah, você que tava com ele naquele dia, né? Eu lembro.
- É, era eu.
- Era eu também. Oi, seu pai tem boi?
Ele era engraçado.
- Não, tem vaca, seu babaca.
- Achei que tinha, sua galinha.
- Não lembro qual vem depois.
- Algo com 'seu veado'.
- É, deve ser.
- Ei.. - ele chamou - faz assim.. por que você não vai pra casa do Pedro também? Eu tou indo pra lá. É bom que ele esteja lá.
- Poxa, agora não dá, tou indo pra minha casa.
- Por quê?
- Porque eu tenho que fazer isso.
- E onde você mora?
- Longe do Pedro.
- Ah bom. Então tá.
- Você ligou à cobrar, né? Acho que a gente tá gastando os créditos do Pedro.
- É, né? Então tá.
- Beijo, Arthur.
- Beijo.
Fechei o celular e o larguei de volta no bolso da mochila, foi a conversa por telefone mais estranha que eu já tive, e eu estava precisando dela. Obrigada, Arthur, por me ter feito rir.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Meu par de raios de sol

Há muito tempo conheci duas pessoas, pessoas que sabedeuscomo me faziam sorrir mais com o passar de cada dia, sendo pessoas comuns. O tempo passava e eu pensando que não poderia ficar mais feliz, eu sempre errada, elas sempre me surpreendiam. O tempo passava e eu sorrindo só por elas estarem lá, e o tempo passava. E eu sempre errada.
Em um nem-tão-belo-dia, não sei porque, mas elas simplesmente sumiram. Minhas pessoas favoritas. E sem elas eu caí. Acho que queriam me deixar acertar uma vez na vida, ter a certeza de que o amanhã não poderia ser melhor que o ontem. Achei cruel, eu não me importava em estar errada, eu adorava estar errada, eu não podia seguir em frente estando certa.
Agora tenho que viver com a certeza de que elas nunca vão voltar. E com minha a sina de estar certa.

You Are My Sunshine, my only sunshine.
You make me happy when skies are grey.
You'll never know, dear, how much I love you.
Please don't take my sunshine away

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Colagem

Escrever direto no blog é ruim, a gente fica com 'as pessoas vão ler' na cabeça. Bom mesmo é escrever no caderno ou até no Word. Acho que esse é meu grande problema.


E eu aqui te esperando voltar dessa grande viagem de última hora na qual você se meteu, quando as coisas são assim impulsivas a gente sente tudo mais forte. Você não pensou em mais ninguém ao planejar isso tudo, não é? Pois é, sinto a tua falta. Achei que você deveria saber, eu teria dito antes de você ir se você tivesse dado um aviso prévio.

Os dias estão passando meio tortos, incompletos, mas estão passando, você ainda pensa na’gente, não pensa? Ah, eu vi uma coisa no sábado e superlembrei de você, foi demais. A gente pode sair pra brincar na chuva quando você voltar, não pode? Porque.. você volta, não volta? Não volta?

O que você tem feito? Aposto que ainda tem cantado nossas músicas de vez em quando. Eu tenho. De vez em quando. De vez em quando me pego realizando uma de suas manias, é no mínimo.. engraçado.

Estou ficando sem papel, então.. tenho que ir.

Estou morrendo de saudade, você sabe. Aparece, ta? Eu te amo.

sábado, 15 de novembro de 2008

We've got no worries in the world





Porque agora parece tão mais que 'ficar junto'


"A friend with whom you had an affair"
Agora.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Do sol do meu coração

E antes que você vá preciso dizer que te amo, ou te gosto, ou que estou apaixonada, chame do que quiser, mas saiba que dentro de mim tem alguma coisa forte que me empurra pros teus braços, alguma coisa que remexe e borbulha quando estou contigo. Tem muitas coisas que eu não sei, mas sei que gosto do jeito que teus olhos brilham, sei que sem você a chuva não tem tanta graça e os girassóis não tem tanta cor. Estou aqui hoje cuspindo tudo isso porque faz total sentido na minha cabeça que é isso que eu tenho que fazer, estou cheia até a boca de coragem e de vontade de você, então vem ficar um pouco comigo antes do dia terminar.
Corro porque não temos muito tempo, corro porque tenho que correr, corro porque me faz feliz, corro pra chegar até você, você me faz sentir como se eu estivesse voando, por isso corro, porque é o mais próximo que eu posso chegar dessa sensação enquanto você está longe de mim.
Ela pegou o molho de chaves no bolso da jaqueta e abriu a porta, ainda usava aquele chaveiro estúpido de coraçãozinho, largou a pasta no sofá vermelho, soltou o cabelo e se debruçou na bancada da cozinha enquanto acendia um cigarro. Ela odiava dias como aquele, longos. Seu chefe estava inspirado e resolveu fazer um discurso sobre porque a propaganda em que seu pessoal estava trabalhando deveria estar pronta até sexta-feira sem falta e isso a tirou do sério, sabia do prazo e não precisava que ninguém a ficasse lembrando. Soltou alguns círculos de fumaça em direção a janela e examinou as próprias unhas, terríveis, mas quem tem tempo de fazer as unhas hoje em dia?
Ela apagou o cigarro na pia, pegou uma maçã e voltou para a sala, a base do telefone piscava frenética. Duas novas mensagens. Ela apertou o botão no telefone, chutou os sapatos longe e se deixou cair no sofá.
"Só liguei para te lembrar do prazo. Sexta-feira, Bella.." A voz rouca encheu a sala. A mulher atirou a maçã no telefone, irritada. Silêncio. Uma nova mensagem começou.
"Oi, filha, tem tempo que a gente não se fala. Queria saber se você está precisando de alguma coisa.. eu e seu irmão sentimos sua falta.." A voz era triste e suave ".. saiba que quando quiser voltar pra casa.." a voz falhou "..quando quiser.. você sabe. As portas estarão abertas, eu e seu irmão estaremos aqui te esperando, tá?" A mulher no sofá abraçou os joelhos e chorou com a voz até a mensagem terminar. "Nenhuma.Nova.Mensagem" A secretária-eletrônica anunciou orgulhosa e o silêncio voltou a dominar o cômodo, quebrado de vez em quando pelos suspiros molhados da mulher no sofá.
O telefone tocou, ela rastejou até ele.
- Alô, Bella?
- Hmm.. - A mulher grunhiu de volta.
- Dia foda, heim? O chefe pegou pesado.
- Nem me fale, uma merda.
- Afim de sair?
- Só se não for terminar em ressaca, temos que trabalhar amanhã cedo - Ela pediu, mesmo achando que um pouco de álcool até cairia bem.
- Claro, claro. - Ele respondeu sem prestar muita atenção. - Então estou passando aí.
Ela tomou um banho rápido e saiu, pensando em como seria o dia de amanhã, pensando no tamanho dos objetos que seu chefe merecia enfiar no cu, pensando na noite que teria e pensando no que dizer à dona da voz quando retornasse a ligação.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

E cadê a criatividade desse mundo?

Acho que não gosto dessa época do ano, é nessa época do ano em que eu começo a perder as pessoas, ou me dou conta de que vou perdê-las em breve. Esse novembro/dezembro é cheio de mudanças e decisões, não é? Sempre. Que tipo de presente-de-natal sinistro é esse?
Sempre por alguma boa razão, mas que pra mim nunca parece ser boa o bastante.


é igual morrer, porque a gente não vai se falar mais. Você sabe disso, né? Podemos até nos falar, mas vai ser de vez em nunca, não todos os dias como agora, em alguma ocasião especial quem sabe, ou quando bater uma saudade muito forte. Mas eu não vou te esquecer, vou te guardar aqui do jeito que você é pra te abraçar forte e te xingar mais tarde.

Volta, sinto tanto sua falta
Nos meus braços eu guardo teus abraços só pra te esperar
Vou te esperar


E o que você escreveu na minha mão já apagou, mas ainda está aqui dentro.

domingo, 9 de novembro de 2008

Pressentimentos

Segunda-feira, uma nova semana. Mal posso esperar.

sábado, 8 de novembro de 2008

Ouvi dizer..

Ele acariciava o rosto dela, seu pescoço e sua nuca, ela girava o anel prateado na mão livre dele.
- Conheci um casal uma vez - ele começou, sussurrando - um cara ruivo, gente fina, e uma mulher linda, morena. Eles eram tipo a gente.
- É? - Ela perguntou sorrindo.
- É.
- E aí?
Ele suspirou.
- Eles se amavam muito, então resolveram morar juntos. Ela virou a artista que queria ser, graças ao apoio de seu belo companheiro, claro, e ele.. ele foi o cara mais feliz do mundo só por estar com ela. Pelo menos foi o que eu ouvi dizer. Ah sim, e ouvi dizer que o sexo era ótimo.
Ela riu.
- Incrível, fantástico! - Ele continuou, rindo com ela.
- E o que mais? - Ela se esticou para beijar o queixo dele.
- Mais? Você precisa de mais que isso?
- Mais que sexo incrível?
- É.
- Claro.
Ele fez cara de ofendido.
- Então eu não basto pra você?
Ela deu um empurrão-carinhoso nele.
- Seu besta, quero saber o que acontece depois. Na história. Com a gen.. com eles. Seus amigos.
- Ah. Bem. Eles moraram juntos um tempo, juntaram uma grana, casaram sem muitas extravagâncias, sabe como é. Fizeram algumas viagens..
Ela deitou no peito dele e fechou os olhos enquanto imaginava tal história e deixava os dedos longos dele se perderem em seus cabelos negros.
- .. e depois de viverem muito la vida loka eles morreram e foram pro céu com todos os anjinhos e aquela veadagem toda. Fim. Juntos pra sempre.
- Ah, você realmente sabe ser romântico quando quer. - Ela zombou ainda deitada no peito dele.
- Sei, ? - Ele riu - Mas gostou da história?
- Nossa vida vai ser assim?
- De onde você tirou que eu estava falando de nós?
- Você acabou de me contar..
- Ah.. bem. Pode ser se você quiser.
- Juntos pra sempre? Por favor. Sem você eu não consigo.
Ele sorriu, os lábios no cabelo dela, na testa dela, nos dela, nela. Eles realmente viveram juntos pra sempre, ou pelo menos foi o que eu ouvi dizer, mas acredito que sim.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

dia de ser legal de um ano qualquer

Era como uma daquelas cenas de filme em que as melhores-amigas-do-mundo-todo estão com seus respectivos óculos escuros e os lenços no pescoço, os cabelos ficando para trás com a velocidade exagerada do conversível vermelho na estrada ensolarada e abandonada, a música no volume máximo e muito dinheiro para gastar - mas não havia tanto dinheiro, o conversível, tanta velocidade ou toda a produção de um filme hollywoodiano.
O carrinho popular protagonista de nossa história era dirigido por sua dona, ela se sacudia ao volante se controlando para não dançar a música que ela e a amiga haviam coreografado há muito. A outra dançava, trocando alguns gestos, mas a motorista e o carro nem notaram.
Quando não estavam cantando, as amigas tinham discussões construtivas, uma fantasiava com caras musculosos e cheios de sol aparecendo na estrada deserta para as fazer companhia, a outra reclamava por elas estarem indo para onde o vento levar e não para o Novo México, mas concordava sobre os caras ensolarados.
As horas correram com elas, com os hotéis de beira de estrada e com as paradas constantes em bares precários e pequenas cafeterias antes da chegada ao primeiro dos vários destinos temporários da viagem de duração indeterminada das garotas aventureiras. Viagem para espairecer, para abrir a mente, para desvendar, para torrar dinheiro, para buscar alvos em potencial e para perseguir o horizonte.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

I'm with the dog

13 reasons Jacob is better than Edward:
"1- Jacob is alive. Edward is dead.
2- Jacob is warm and cuddly. Edward is an ice cube. He has to cuddle on top of the sheet so Bella doesn’t freeze.
3- Jacob is happy and smiles all the time. Edward is moodier than a PMSing adolescent.
4- Jacob listens to Bella and compromises. Edward decides what’s good for Bella and dictates.
5- Jacob makes Bella happy. Edward makes Bella anxious and obsessive.
6- Jacob and Bella have equal power in their relationship. Edward has all the power.
7- Jacob made Bella sad for two weeks. Edward make Bella suicidally depressed for many months.
8- It takes Jacob one day to apologize for making Bella miserable. It takes Edward most of a year and a whole lot of drama.
9- Bella loves Jacob for his sunny personality. Bella loves Edward cuz he smells good and looks pretty.
10- Jacob’s age difference to Bella is two years. Edward’s is one hundred (robbing the cradle much?).
11- Jacob is only dangerous to Bella when he’s angry. Edward is dangerous all the time (especially once a month: If Bella’s paper cut puts him on edge, what does her period do?).
12- To be with Jacob, Bella would live life to its fullest. To be with Edward, Bella would say goodbye to all family and friends and DIE.
13- Did I mention: Jacob is hot. Edward is freezing. Who wants to cuddle with an ice cube?"

Por: essa moça. Achei genial e postei.

What can I do? I love the dog.

domingo, 2 de novembro de 2008

Turn down the lights and light up the party

As luzes piscavam loucamente na sala ampla, a música batia nas paredes e caia direto naqueles que dançavam. Alguns chutavam o ar e se sacudiam, sem vergonha, outros dançavam de modo mais apelativo, um ou dois assistiam da escada, mas todos curtiam. Do lado de fora os mais aventureiros disputavam um campeonato que consistia em mergulhar a cabeça num balde com gelo, algumas garotas acompanhavam tudo aos risos, um casal papeava na calçada, um grupo de garotos explorava o carro do outro lado da rua, com neon verde, luz negra e todo o resto, outros comiam e por aí foi. A madrugada mal havia começado e os mais velhos resolveram jogar espuma no resto da festa, o jogo aumentou para atirar bolo e depois para atirar os próprios presentes na piscina. A vampira se escondeu sob a capa, o menorzinho, não teve jeito, foi parar na piscina, a pseudo-gótica levou uma bôlada na cara e piscina, o vampiro e o esqueleto a jogaram, Adão passou o fim da festa de cueca tentando enxugar suas calças e a moda pegou. Os que dormiram na casa assistiram um daqueles filmes de terror cheios de sangue e arames-farpados e fizeram nada de ressaca o resto do dia. A próxima bem que podia ter uma fogueira na varanda com as estrelas e todo o resto, besteiras comestíveis, todos os amigos e tal e coisa.
Adoro fins de semana.