Aquela música do tempo de seu pai embalava o carro na estrada, o vento soprava seus cabelos com força e o céu pintado à mão coloria o lugar. Aquele trecho de estrada era, sem dúvida, seu favorito - aquela hora em que o céu se unia ao chão numa reta interminável, aquela parte com o lago dos dois lados, aquela hora em que o sol atravessava os óculos de seu pai com um laranja engraçado. Era aquela parte.
De olhos fechados o rapaz refletia sobre seu dia - estava naquela fase de amores e promessas impossíveis, aquela fase de amizades intensas, aquela fase de planos e fantasias. Era aquela fase.
Ele empinou o nariz, encarou o sol e cantou aquele refrão, era a única parte da música que ele sabia, ninguém precisa mesmo de mais que isso. O vento jogou todo o seu cabelo no rosto, ele riu e sentiu poder voar, sentiu as sardas dançarem em suas bochechas claras, sentiu o coração querer pular do peito. Era aquele sentimento.
7 comentários:
Meio a meio com título de Ila.
Legal,muito legal.
Voto na coisa de des-reprimição.
Ah, aqueeele sentimento!
Nossa, é tão impressionante assim?
É claro que sim, eu posso viver sem as pessoas! :D
ok, ok, eu não posso e tô quase morrendo sem vocês. ><"
Iiiih,Paramore na foto do título?Sái de perto que ela tá ficando assim mesmio obcedada.Só espero que você não resolva tatuar 'Hay I love you',cobrir suas parades com declarações de amor,transformar esse blog num espaço pra derramar todo o seu amor por eles e essas coisas meio psicóticas.
:)
A gente ama,ama,ama,ama,ama,ama infinitamente,mas viver por eles não dá não,tá?
*meio
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
naís...
minha pequenina aluna-escritora.
que mais não sei sobre meus alunos?
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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