segunda-feira, 27 de julho de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Autópsia
Pra ser sincera, o que aconteceu com a gente foi a repressão de uma série de sentimentos, falta e falha de comunicação e um pequeno azar geográfico. Uma pena. Não foi falta de amor, foi a impossibilidade de demonstrá-lo juntamente com uma série de mal-entendidos.
Essa história toda começou com uma frase, de uma música, e terminou de maneira ridícula, não por causa de Fulano, Verão, Ciclano ou qualquer outro, mas porque entre eu e você havia mais do "primeiro parágrafo" do que eu pude agüentar naquele momento, naquele domingo, prestes a encarar outra semana insuportável. Insuportável como a semana anterior e como a semana do feriado, antes daquela.
Tudo bem o que você acha de mim, da situação, do motivo, ou do caralhoaquatro, assim como está tudo bem eu não me importar mais com nenhuma dessas coisas. Tá tudo bem.
Essa história toda começou com uma frase, de uma música, e terminou de maneira ridícula, não por causa de Fulano, Verão, Ciclano ou qualquer outro, mas porque entre eu e você havia mais do "primeiro parágrafo" do que eu pude agüentar naquele momento, naquele domingo, prestes a encarar outra semana insuportável. Insuportável como a semana anterior e como a semana do feriado, antes daquela.
Tudo bem o que você acha de mim, da situação, do motivo, ou do caralhoaquatro, assim como está tudo bem eu não me importar mais com nenhuma dessas coisas. Tá tudo bem.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Tipicamente brasileiro
Saí da locadora e sentei n'um banco perto da praia para fumar um cigarro, larguei os filmes e a mochila, cocei o saco e dei uma olhada na rua. Não muito longe de mim havia uma garota, 13 anos no máximo, roupas curtas e um par de curativos nos calcanhares, provavelmente por causa dos sapatos de salto que usava. O piercing que ela tinha no umbigo brilhava toda vez que o farol dos carros que passavam a iluminava, sua maquiagem era pesada para alguém tão nova e a barra de sua saia [ou cinto..] estava manchada de alguma coisa. Longos foram os minutos que perdi e cigarros que gastei analisando a tal da garota, quando ela notou pareceu gostar, mas o tempo foi passando e ela parou de prestar atenção em mim. Mais alguns segundos e ela virou-se de súbito.
- Do you want a piece of me? - Perguntou em tom nada raivoso e com um sotaque tipicamente brasileiro.
Fiz que não com a cabeça e ela deu de ombros, voltando sua atenção novamente para a rua e para os carros que passavam, possivelmente cheios de gringos com dinheiro pra gastar.
- Do you want a piece of me? - Perguntou em tom nada raivoso e com um sotaque tipicamente brasileiro.
Fiz que não com a cabeça e ela deu de ombros, voltando sua atenção novamente para a rua e para os carros que passavam, possivelmente cheios de gringos com dinheiro pra gastar.
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