quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Oi, eu sou uma pessoa
Sou oficialmente uma pessoa, também conhecida como Pessoa Física, há mais ou menos quatro anos. Atualmente me encontro na porta do Programa de Avaliação Seriada em busca de uma vaga na Universidade de Brasília. Sinto a pressão de ser gente pulsando em mim, é realmente algo assustador. Fiz a besteira de, apenas no fim do ano, me dar conta de que estou concorrendo com montes de outros adolescentes, lutamos uns contra os outros por uma chance de construir nossos futuros. Eu, uma pessoa que sempre teve uma vida fácil, do dia para a noite me vejo cercada por rivais n'uma luta de habilidades e capacidades. Eu, uma pessoa desmotivada e mal-acostumada. Tudo agora está muito estranho para mim, já passou da hora de cair de cara nos livros então não sei se ainda consigo muita coisa.
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7 comentários:
A pressão não tá dentro de mim não,a pressão vem de fora e essa coisa toda do PAS facilitar na construção d'um futuro decente só é assim porque nossos pais e as outras pessoas grandes querem que seja assim.Só faço o PAS porque o plano B é muito pior que o A.
Não acredito no PAS,acho que só serve mesmo pra enlouquecer a gente.
eles so querem fazer pressao, juro
passar pelo pas é muuuuuito mais tranqüilo, my dearest... mete essa carinha linda agora, vai, anda, faça um plano! eu garanto que vai ser massa. beijo
eu já to com a minha cara nos livros, e eu nem to sentindo tanta pressão, de verdade.
meter a cara no livro ajuda? Ajuda. Encorajo que você faça isso, até porque conheço os resultados de quem não fez (eu :D).
O PAS ou o CPF te definem como pessoa? Nunca. Se você perder um, dois anos em questões acadêmicas, qual o problema? "Nhá, você pode ser atropelado amanhã, tem que aproveitar o tempo!", alguém pode dizer, mas...quem disse que aproveitar o tempo tem qualquer relação com sua vida acadêmica?
Aproveitar o tempo é sentir o cheiro de pão de queijo ficando pronto, correr da chuva e empurrar seus amigos num sprinkler ligado. Aliás, é isso que te faz uma pessoa :3
É, não somos mais crianças, e sim monstros que arrancarão as cabeças de outros monstros se for preciso.
Não é lindo?
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