segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Quando uma boa noite de sono parece inalcançável e tudo o que lhe resta é o seu amigo laptop

Enquanto quinze mil oportunidades parecem se revelar, nem 10% delas soa como mais que ilusão. É como dizem, quando uma porta se fecha, duas se abrem, mas eu sinto que se correr em direção a uma delas, ela vai ser falsa, pintada na parede, e essa idéia é assustadora para alguém como eu, é como o monstro que eu sei que mora debaixo da minha cama, aquele que come minhas meias favoritas no lanche da tarde. Numa hora dessas, quando você não tem o que gritar, muito menos alguém pra ouvir é que você deseja um pouco de simplicidade. Todo mundo reclama da normalidade, todo mundo atira pedra na rotina, mas pior mesmo é não ter nenhum dos dois quando parecem ser o que você mais quer. Hoje eu mesma fiz um discurso sobre segundas chances, vontades, necessidades e sobre amor, mas eu ainda não tinha parado pra pensar nisso mudando o personagem principal. E foi como se estivesse ali o tempo todo, debaixo do meu nariz, rindo de mim, a verdade das verdades, por maior que seja e por mais que eu tente esconder. A inevitável tristeza e desapontamento dos dias que tem corrido devagar, devagar.

3 comentários:

Ila Marinho disse...

O que isso tudo quer dizer?

Francis Espíndola disse...

quero conversar com você sobre isso.

Marina disse...

os monstros debaixo da minha cama também comem sempre minhas meias favoritas, me irritam!