domingo, 30 de maio de 2010

Letras perdidas na grama

O formigamento da ponta do nariz correu aos dedos, percorrendo o corpo em forma de impulsos elétricos que saltavam e ziguezagueavam pelo sistema nervoso, desritmando, acelerando, embolando, tocando, esquentando e sorrindo. Das pupilas dilatadas à cor dos olhos, tudo conseguia ser estranhamente novo, estranhamente nítido e estranhamente nosso.

3 comentários:

Gabi disse...

mara mara mara! é realmente difícil fazer os leitores sentirem aquilo que você está imaginando, com apenas palavras. É preciso ter um dom !
Palavras certas como essas, nas mãos de pessoas erradas acabam se tornando vazias, frias, esquisitamente horrível. Você, é uma pessoa certa com palavras certas na mão e que cria textos incríveis. :D
ps.: fazia tempo que eu não comentava, né ?! haha'

Ila Marinho disse...

Eu sempre sei do que você tá falando,e isso é muito legal.Mesmo quando você diz que não (; hahahaha

Figurinha repetida é uma coisa de doido,podscrê.

Anônimo disse...

eae chatura!

belo post... ainda acho q vc deveria escrever um livro :)

"figurinha repetida é coisa de doido"
mas sempre podemos comprar um album novo para rever algo bom.

baisers pour toi

um dia aprendo françês