sábado, 26 de dezembro de 2009
Anos atrás, em língua nordestina
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
BFFFL
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Morphine, drama, music and a cup of coffe
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Error
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Almost like wonderland
Enrolou o cachecol em volta do pescoço com força, numa tentativa fracassada de se esquentar ou matar, e quando decidiu que já estava escuro e frio demais na beira daquele lugar aquarelado, levantou-se, tomou em mãos suas coisas e se virou para as árvores que lhe indicariam a saída. As mesmas, agora com aparências demasiado retorcidas, apontavam para uma direção ao norte. A garota seguiu as árvores, passando por um grupo de outras árvores igualmente curvadas, seguindo a pequena trilha que dava numa clareira. Clareira esta na qual centenas de fadas dançavam, com suas luzes coloridas piscando sem parar, ou seriam vaga-lumes? Se posso escolher, fadas então. A garota se aproximou devagar, as fadas abriram espaço, o aparato musical foi ligado em amplificadores estrategicamente imaginados na cena pelo narrador-observador e tudo virou festa. {você deve estar, pelo menos no 2:10min de Hello Seattle para continuar a leitura} Dançando a música da noite, e do aparato musical, a garota nunca se sentiu tão bem. Em meio a todas as luzes das fadas, entre as árvores torcidas e retorcidas, com o sangue pulsando em cada parte do seu corpo, sorria e se mexia como se deve fazer, até suas preocupações, pequenos monstrinhos cabeludos, dançavam aos seus pés. Tudo era luz, som, atmosfera, sentido.
A música foi terminando e todos se deitando na relva e rindo de dentro pra fora.
it's not the same without you, 'cause it takes two to whisper quietly
sábado, 14 de novembro de 2009
Frustrações de um dia bom
No meio de todas as árvores, cachorros, sobre as telhas, na janela, no quintal, no lago, com os jogos, por entre as pessoas, no trator, nos tapetes, no quarto, na sala, com os peixes, perto dos arranjos, no escuro, com os bichos, com as luzes, tudo correu tão bem. E nunca foi assim.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
15:15
já que eu tô aqui presa nessa droga de computador, perdendo meu tempo, diz logo, o que você quer?
Mateus! diz:
você sinceramente não vai querer saber por aqui
Stef, diz:
então por que porra você me pediu pra entrar no msn se a gente não pode conversar agora?
Mateus! diz:
eu gosto de conversar baboseira desinteressante com você
Stef, diz:
ah
mas eu não posso agora, Mateus.
Mateus! diz:
e se hoje fosse o último dia?
Stef, diz:
que ultimo dia? de que?
Mateus! diz:
o seu, na terra. Ultimo dia
tipo
se o mundo fosse acabar amanhã!
Stef, diz:
você quer mesmo brincar disso?
Mateus! diz:
sério! se hoje fosse o ultimo dia você ia me largar pra ver tv ou algo assim? mesmo?
Stef, diz:
não
Mateus! diz:
e o que você faria?
Stef, diz:
ah,mateus..
Mateus! diz:
...
Stef, diz:
me despediria de você,acho
e sairia pra enxer a cara
Mateus! diz:
bem a sua cara
Stef, diz:
auhsuadhu
Mateus! diz:
não,sério.
Stef, diz:
o que VOCÊ faria?
Mateus! diz:
passaria com alguém que eu gosto. A gente ia sair, comprar uns sorvetes, roubar uma bicicleta, andar por aí, eu provavelmente jogaria meu sorvete nela só pra ela ficar irritadinha, e ai a gente ia rir. E ficar assim. Até tarde. Até amanhã. Até o fim do mundo
Stef, diz:
você ia escolher uma pessoa só pra se despedir?
Mateus! diz:
seria alguém especial. Além disso, eu deixaria meus pais curtirem um com o outro. E não tenho irmão nem nada. Então, sim, escolheria uma pessoa só
Stef, diz:
é,não é assim que eu imaginava teu ultimo dia na terra
imaginava mais algo do tipo.. você com aqueles babacas dos teus amigos de sempre, coçando o saco, fodendo umas pirralhas ou algo assim
Mateus! diz:
eu gastei todos os meus outros dias fazendo isso, sair da rotina faz bem. Além disso, não é bem isso que eu quero pra minha vida, se você quer saber
Stef, diz:
surpreendente. Não imaginava
Mateus! diz:
sou cheio de surpresas
*Mateus! chamou sua atenção*
*Mateus! chamou sua atenção*
Stef, diz:
que foi,porra?!
Mateus! diz:
pára de me fazer gastar as merdas dos créditos do meu celular nesse msn e olha pela porra da janela. Ou vai demorar pra perceber que eu tou tentando te levar pra tomar sorvete? De bicicleta! E você não é lá das garotas mais leves.. Acha que eu faço isso por qualquer um?
Stef, diz:
Porra,você ta mesmo ai! Ta,vou me arrumar e desço
Mateus! diz:
mas vai logo,vai que amanhã o mundo acaba!
*Mateus! parece estar offline. As mensagens serão entregues quando esse contato entrar*
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
& everyone is singin'
E a música não necessariamente precisa sair das caixas de som de alguém, música são as cordas vocais, música é momento, música é melodia que vem na cabeça de repente, música é arrepio, música é batucada, música é trilha sonora e é a gente que faz.
Meu humor é diretamente proporcional ao clima
Falling, falling, falling.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Enough
sábado, 10 de outubro de 2009
Estragando um bom texto
Como dizem, sangue e vinho derramados no convés quando de repente surgem dez canhões. A partir daí não demorou muito, degolamos os manejadores dos tais canhões e miramos na segunda embarcação inimiga. Depois disso, enquanto os homens saqueavam, voltei ao meu mastro sujo, porém intacto, mas fui resgatada de meus devaneios pelos cabelos negros que pendiam sobre o meu rosto, os cabelos dele, ele estava àquela distância perigosa que sempre resultava em diversão para nós enquanto os outros bebiam e brindavam à própria cólera. E nos aproveitamos assim da escuridão da madrugada chuvosa, da embriagues e um do outro.
Chove, chove, chove, relampeja, troveja, a luz apaga, sinto seu calor, seu medo, chove, a luz acende, chove, o céu abre, pinga, o sol ilumina, seca, cabrum, chove, chove e você fica, chove, chove e você sorri, um sol ilumina, chove.
domingo, 4 de outubro de 2009
Pra garota do box 14
sábado, 26 de setembro de 2009
Narração
- Acabe com o silêncio! Preciso ouvir sua voz.
Ele afrouxou a gravata em seu desespero contido, fitou o teto, voltou à poeira e finalmente chegou aos olhos dela. Olhos negros e suplicantes. Tentou, mas acabou por engolir as palavras, intensificando o silêncio.
Os dois pareciam aqueles personagens de animação do Tim Burton, crianças cabeçudas, magras, compridas, com olheiras e aparentemente com muito pó de arroz nos rostos expressivos. Ela de branco, ele de preto, no sotão sem cor.
Para a surpresa geral da nação e para animar a narração, ele se levantou de súbito e caminhou pesadamente até a janela, abrindo-a com certo esforço. Voltou-se para ela com a luz do luar na nuca, ela sorriu um meio sorriso e pôs-se de pé. Ela andava até ele e eu - até então, meramente narrador observador - queria muito saber o fim da história, mas tornei-me narrador personagem ao quebrar o silêncio do lugar, esbarrando numa garrafa empoeirada. O jovem de preto logo me localizou, e tirou-me de meu esconderijo perfeito, atrás de um velho baú. Mesmo sendo fraco, era muito maior que eu, o que me intimidou. Ele me ergueu pelo colarinho enquanto a garota levava as mãos à boca, em horror. E aí quando eu vi, não estava vendo mais nada.
domingo, 20 de setembro de 2009
Sem planos pra mostrar
Uma vez me falaram que adorar é mais forte que amar, porque o amor caiu na boca do povo, é subutilizado, agora a adoração é algo grande, adorar é algo que dá trabalho, que te faz correr atrás. Na dúvida, amo e adoro.
O tempo passa, o sol pinta a tarde e a gente nem vê, ou melhor, a gente vê tão rápido que não nota o tempo passando. É como se aqueles filmes, aqueles em quadros, aqueles mudos. Pra que trilha sonora quando nós somos a música?
Te espio enquanto você não me notar, te respiro até me cansar, te escrevo sem planejar te mostrar, te amo como aquele que ainda sabe amar. E sem notar eu me distraio, perco tempo, arranco folhas de caderno, jogo as idéias pro alto, enlouqueço sóbrio e carente, canto pro espelho embaçado, mas você me deixa contente só de existir, só de sorrir, só de ser.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Pelo lembrete, pela foto e pela postagem
Você o torce, espreme, pressiona, faz chantagem, mas quando as gotas de criatividade deixam de ser expelidas do seu cérebro é um sinal de que é hora de arranjar uma gravata, colocar aquele cd da Alanis Morrisette no volume máximo {e eu indico a música Crazy} e, quem sabe, começar a se dedicar à algo novo como aquele concurso público que deixaria seus pais orgulhosos, construir a casinha do cachorro que você planeja comprar ou, quem sabe, ler um dos vários livros que você arranja e não abre.
Segundamente:
Pra que planejar o futuro se este, efetivamente, nunca chega? Isso é algo que deveria ser tatuado na pele, o amanhã nunca chega, e o passado - quando passa - se esquece. Faça hoje pra não deixar pra amanhã, diga hoje o que você tem à dizer, seja quem você nasceu pra ser. Fica o lembrete para quem vos fala.
Terceiramente:
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
O blog comeu meu post antigo, contente-se com um novo e sem empenho nenhum
- É isso? É só isso? - Ela gritou para as costas que se afastavam.
- É. - Ele respondeu sem ao menos se dar o trabalho de encara-la.
- Você aparece com toda a sua lábia, faz o que quer comigo e me larga assim? - Ela insistiu.
Ele parou no fim do corredor, já na porta do elevador, como quem escolhia bem as palavras. Virou-se lentamente para encara-la, ela enxugou os olhos rápida e indiscretamente.
- E o que mais você quer de mim? - Ele perguntou. - Não te dei o que você queria? Justo como você fez comigo.
- Você só pode estar brincando..
- Olha, Amanda..
- Miranda.
- É. Olha, se servir de consolo.. você não é a única, meu bem. - Ele sorriu. O mesmo sorriso que a conquistara na noite anterior. E sumiu atrás das portas do elevador.
Ele apertou o botão, passou as mãos nos cabelos, sorriu para a câmera que o observava e beijou o crucifixo que trazia no pescoço - única pertence dos pais que ele ainda não havia vendido.
- Mãe, Pai, prometo ser melhor com as mulheres.. numa outra vida, quem sabe.
Checou o relógio, ainda era cedo, sacou o celular no bolso, as chaves do conversível e saiu pela noite em busca de mais entretenimento.
domingo, 30 de agosto de 2009
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Onicofagia
Roer unhas (também conhecido pelo seu termo técnico onicofagia ou roeção de unha) é o hábito de morder as unhas dos dedos das mãos ou pés durante períodos de nervosismo, stress, fome, tédio ou ansiedade, sendo que roer a unha pode ser um método para aliviar essa ansiedade. Também pode ser um sinal de desordens mentais ou emocionais. As crianças começam a roer as unhas por volta dos quatro ou cinco anos de idade. O tratamento da onicofagia requer acompanhamento psicológico.
Segundo os especialistas, quando não é utilizado um esmalte especial, por exemplo, a pessoa pode buscar outra forma de aliviar a ansiedade correndo o risco de comer mais, ingerir diversos calmantes, jogar e até mesmo beber em excesso.
A onicofagia segue uma sequência de três posturas distintas, que são: a) posicionar a mão próximo à boca e permanecer cerca de alguns segundos a meio minuto; b) sequência rápida e espasmódica de mordida nas unhas com os dedos firmemente pressionados contra as superfícies incisais dos dentes anteriores; c) remoção do dedo da cavidade oral, quando o dedo é inspecionado visualmente ou apalpado. Durante toda a sequência, a expressão facial é séria. Se sente-se observado, repentinamente, interrompe o ato de onicofagia. E, isto pode ser um sintoma de complexo de culpa. Porém, os onicofágos inveterados têm dificuldade em interromper o ato, mesmo que observado e até ridicularizado.
Fonte: Os mais alheios sites da internet.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
A água pingava dos cabelos dela e escorria pelo ombro, a toalha se livrou do máximo de gotículas que pôde absorver e foi ao chão. Munida de uma regata e de suas roupas íntimas, ela deixou o banheiro em busca do par de olhos castanhos que a esperava do lado de fora.
- Bom o banho? - Ele perguntou com sua voz aveludada.
- Só faltou você. - Ela respondeu, torcendo a água dos cabelos no chão. Ele sorriu.
- Vou agora, tava terminando uma coisa importante. - Ele declarou.
Ela se largou no pescoço dele para beija-lo e antes que se desse conta, foi carregada até a varanda do quarto de hotel. Quando abriu os olhos, viu que a mesinha da varanda estava repleta de tudo o que você poderia querer num bom café da manhã, sem falar no singelo par de flores ao centro. Ele a pousou na cadeira, deu um beijo no pescoço e se acomodou bem ao seu lado para apreciar a vista com a qual tanto sonharam juntos.
- Feliz terça-feira. - Ele murmurou.
- É uma data especial da qual eu deveria estar me lembrando? - Ela perguntou, com um certo medo da resposta.
- Podemos fazer ser.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Quando uma boa noite de sono parece inalcançável e tudo o que lhe resta é o seu amigo laptop
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Absolutamente
sábado, 1 de agosto de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Autópsia
Essa história toda começou com uma frase, de uma música, e terminou de maneira ridícula, não por causa de Fulano, Verão, Ciclano ou qualquer outro, mas porque entre eu e você havia mais do "primeiro parágrafo" do que eu pude agüentar naquele momento, naquele domingo, prestes a encarar outra semana insuportável. Insuportável como a semana anterior e como a semana do feriado, antes daquela.
Tudo bem o que você acha de mim, da situação, do motivo, ou do caralhoaquatro, assim como está tudo bem eu não me importar mais com nenhuma dessas coisas. Tá tudo bem.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Tipicamente brasileiro
- Do you want a piece of me? - Perguntou em tom nada raivoso e com um sotaque tipicamente brasileiro.
Fiz que não com a cabeça e ela deu de ombros, voltando sua atenção novamente para a rua e para os carros que passavam, possivelmente cheios de gringos com dinheiro pra gastar.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
O que me lembra..
Talvez não, talvez sim, talvez a tal da tua acompanhante tivesse chegado bem na hora, perguntado 'quem essazinha pensa que é?' e jogado kadov na minha roupa. Talvez sua acompanhante tivesse sentando e cantado uma ou duas músicas com a gente. Talvez ela não voltasse e você tivesse tempo para inventar uma desculpa e me deixar ali sozinha. Ou talvez você lembrasse de mim, talvez a gente se apaixonasse e talvez a gente tivesse alguns filhos hoje pra ensinar a tocar violão e levar ao parque no domingo pra tomar sorvete de morango. Acho que eu nunca vou saber, mas me arrependo de ter me conformado com essas coisas que nunca farei ou com as que nunca direi.
Noite de karaoke na casa do Gueds. Você e eu, a dupla infalível. Depois de umas quatro edições do evento, todos já haviam desistido de cantar contra nós. Chegava a ser meio chato não ter adversários, vez por outra alguém aparecia e cantava um Mamonas da vida, mas só isso. E eu não posso dizer que achava ruim, você que me fez gostar, sabe.. de música. Tinhamos bilhões de músicas só nossas, daquelas com olhares trocados em partes específicas e brincadeirinhas feitas entre uma estrofe e outra. Palavras que a gente mudava de propósito pra letra ficar mais divertida ou, as vezes, uma ou outra dancinha ou remexer de quadril em momentos estratégicos.
Eu me sentia inteira quando estava com você, quando cantava com você, quando sorria com você, tava até meio na cara, só você que não viu. Todo mundo comentava, quem não conhecia achava até que a gente era namorado, irmão pelo menos. Não sei porque nunca te contei, só sei que a gente foi perdendo contato, depois da escola essas coisas ficam fodas, e aí foi indo, foi acomodando e hoje você está aí pelo mundo. E o pior.. sem mim. Não sei como deixei isso acontecer. Não sei quando te perdi, só sei que metade de mim foi contigo. Hoje escuto nossas músicas e choro, lembro do tempo da casa do Gueds, lembro até de quando ele brincava Ah, mano, vocês dois que vão pagar o aluguel do karaoke. Lembro demais.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Olha lá,
Tá vendo?
Keep Dreaming Upside Down
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Axolote
Lembre-se de que é necessário mantê-lo sempre dentro do aquário. Esta larva neotônica sexualmente ativa está clamando para ser o novo melhor amigo do seu filho. E comprando agora você ainda leva o kit Axolote Feliz para ser o melhor dono possível deste animalzinho comedor de insetos e ração para répteis.
- Alguns especialistas acreditam que não existam mais espécimes selvagens.
- Exemplares albinos também são encontrados.
domingo, 14 de junho de 2009
E quando eu estava sozinha, teve o que me levou:
Cafe da mania da Tifannies
I'm not in love this time, this night.
Josey, don't you worry, it's just a phase you're going through.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Sem propósito
Tem coisas que simplesmente acontecem.
sábado, 23 de maio de 2009
Sobre vaga-lumes
♦O executivo sob pressão parou o carro no acostamento meio de qualquer jeito, sacou o maço de cigarros e acendeu o primeiro, aspirou as toxinas com vontade e soltou a fumaça aliviado. Repetiu o exercício respiratório mais algumas vezes e ao abrir os olhos, sorriu, sorriu por ver um pouco de natureza em meio a toda aquela cidade. O vaga-lume saiu rápido do campo de visão do executivo, mas sua aura permaneceu na cabeça do homem por mais dois cigarros inteiros. Deu uma última tragada, abandonou o filtro sob a sola do sapato e voltou à sua vida.
♦Do outro lado da cidade um casal apaixonado trocava juras de amor eterno em meio às árvores. Deitados no capô do carro, dedos entrelaçados, embalados pela música qualquer que tocava no rádio, o casal contava estrelas. O primeiro vaga-lume apareceu e prendeu o olhar dos dois, iluminando-os por dentro. Com suas asas cansadas pousou numa árvore, a respiração ritimada e os corações do casal acompanharam o acende-e-apaga do vaga-lume, já velho.
♦Da comunidade: "these tiny creatures have always mesmerized me with their angelic glows visible as gentle flashes during countless warm summer night walks. Community dedicated to the little fairies of the dark :) and to people who've ever observed them and fallen in love with them :)"
♦Do diálogo: "Engraçado como eu inventei toda essa história de vaga-lume pra te ajudar a sair da caverna, mas quem teve o caminho iluminado fui eu.."
sábado, 16 de maio de 2009
terça-feira, 12 de maio de 2009
Printemps
E eu digo, cá entre nós
deixa o verão pra mais tarde.
sábado, 9 de maio de 2009
domingo, 3 de maio de 2009
sábado, 2 de maio de 2009
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Lovesick melody,
domingo, 19 de abril de 2009
- Tem certeza que você tem que esperar aqui? - Ele perguntou, botando uma mecha de seu cabelo escuro atrás da orelha.
- Tenho. Se sair daqui perco a carona. - Ela respondeu, segurando a bolsa como podia.
- Mas tá chovendo! - Ele protestou.
- Eu notei.
- Espera um pouco. - Ele tirou um casaco da mochila e o colocou delicadamente por sobre a cabeça dela.
- Nossa.. obrigada. - Ela levantou uma das pontas para observa-lo melhor. Ele sorriu.
A chuva ia ficando cada vez mais forte, ela o puxou para debaixo do casaco e ele a abraçou pela cintura numa tentativa frustrada de aquecê-los. Ele com os lábios na testa dela, ela com o nariz no queixo dele, o casaco sobre os dois, nada de carona e a chuva chovendo.
Apenas uma passagem.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Título interessante
- Sejam bem vindos ao nosso programa, hoje vamos ter uma conversa com Jack, um garoto que afirma não ter coração. Seja bem vindo, Jack! - O apresentador me apresentou.
Aplausos.
- Oi, é bom estar aqui. - Informei.
- Isso pareceu bem emotivo, por que você afirma não ter coração?
- Não crio laços afetivos com ninguém. Não quer dizer que eu não tenha emoções, só que.. não sei, acho que não tenho a 'vontade de permanecer com alguém por muito tempo'.
- Então você não é um cara de relacionamentos, certo, Jack?
- É, tipo isso..
- Quem foi sua última namorada?
- Nunca namorei.
Aaaaw.
- Mas você parece um cara tão interessante, Jack. Conte-nos, por que nunca namorou? Você é tímido?
- Eu só nunca quis. Eu tenho amigos, sabe, mas nunca quis nada mais com nenhum deles. Nem com ninguém.
- Entendo, entendo.. Então conte-nos, você é um cara tímido? Haha.
- Não, cara, eu só.. olha, eu nunca quis namorar, sabe?
- Entendo, entendo. Você deve ser daqueles caras pra casar, está esperando a mulher certa, certo?
- Eu acho que não quero estar com ninguém. Pelo menos nunca quis, não até agora.
- Vejamos se uma das garotas da plateia resolve seu problema.. O que nos leva ao próximo quadro, 'Fica comigo'!
Aplausos.
- Vamos, Jack, você quer conhecer a garota da porta número um, dois ou três?
- Cara, você não está me ouvindo, está?
- Ele disse porta dois, meninas? Porta dois então! Aqui temos Becky, uma estudante de..
- Olha, cara, aprecio o que está tentando fazer.. o caralho, não aprecio você estar me usando pra conseguir audiência pro teu programa estúpido, mas para eu parecer um cara gentil na tv, finja que eu não disse isso ou corte essa parte mais tarde, certo?
- .. O que nos leva diretamente à porta número um! Esta é Susana!
- Eu não tenho coração, ele não tem cérebro e estas mulheres não tem amor-próprio, o que estou fazendo aqui?
- Susana gosta de sushi e cinema. E isso tudo é um sonho, você sabe.
- Isso me lembra de quando eu achava que tinha um problema. O problema mesmo é não poder acordar.
O apresentador tirou um guarda-chuva do bolso do casaco e o abriu com um apertar de botão.
- Sabe, Jack.. a gente sempre pode fugir com o vento mesmo que não seja o certo.
- Ah, tem razão. - Peguei meu guarda-chuva e o abri, o apresentador já estava voando alto quando meus pés saíram do chão. A moça que gosta de sushi e as das outras duas portas discutiam no palco a medida que ele ia diminuindo e se perdendo sob meus pés, senti o vento-imaginário tocar meu rosto e me deixei voar até o barulho irritante do despertador do celular me puxar de volta para meu quarto e para a minha segunda-feira. Lembro de uma vontade louca de destruir o estúdio ter passado pela minha cabeça antes de acordar, quando eu teria outra chance daquelas?
Acordei também com uma vontade de ir até um estúdio e gravar a música que eu escrevi pra você. Você? Acho que estou ficando louco. Será?
terça-feira, 14 de abril de 2009
Ái, esse não-sei-o-que
Ái esse não-sei-o-que. Coisa mais linda não há, nem coisa mais preocupante, tão delicado esse sentimento, arranha tão fácil.
Me liga, me manda um sinal de fumaça, me conta, não me esquece, porque enquanto você comigo, somos infinito.
Enquanto dure.
terça-feira, 7 de abril de 2009
Resumo da ópera
Agradeço mais uma vez a todos vocês que me fizeram curtir os dias, suportar as noites e vice-versa, bcoz of u i'm sexteen now bitch!
rip your pants out and scream with me: êh, macarena!
domingo, 5 de abril de 2009
- Quatorze.
- O que? Tá brincando? Cresce logo! Como a gente vai casar assim?!
- É, né. Tem razão. O que será de nossos planos?
- Exato.
- E do México..?
- É, como a gente vai fugir pro Novo México se você não crescer logo? Eu vou mesmo ter que dirigir o caminho inteiro?
Para mais informações clique aqui.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Mais clichê impossível
As amigas disseram alguma coisa e foram indo embora, ela se virou pra se despedir e quando voltou pra procurar os olhos achou-os muito mais próximos do que esperava.
- Oi - a voz era musical, rouca, gostosa de ouvir. Um ou dois cachos caiam por cima de seus olhos amendoados.
- Oi.
- Você estuda aqui?
Ela olhou pro símbolo do colégio na blusa do uniforme, voltou a olhar pra ele e respondeu com um quê de dúvida:
- Acho que sim.
Ele riu baixinho, colocou um punhado de cachos atrás da orelha e se apresentou:
- Meu nome é Gustavo.
- Bárbara.
Os dois se assustaram quando o telefone dele soltou os primeiros acordes de Born For This e Bárbara se surpreendeu com a música.
- Uau, você gosta de Paramore?
Ele só sorriu e atendeu o telefone. "Ué, mas já?..Ahã.. Tá bom.. Tchau".
- Eu tenho que ir.
- Já?
- É, desculpa. Mas.. me dá seu telefone, me diz seu nome, sei lá. Tenho que te achar depois - Gustavo entregou-lhe o celular e ela salvou seu número.
- Caramba.. A gente se conhece há 3 segundos e você já tem meu nome e meu telefone. Você é sempre tão galanteador assim?
Eles riram e ele sacudiu a cabeça negativamente.
- Na verdade não, mas.. Eu não posso deixar você escapar, né?
Bárbara sorriu sem graça, devolveu o celular pra Gustavo e respirou fundo tentando achar um pouquinho do perfume dele, pra guardar na memória.
- Tchau, Gustavo.
Por: Ila M.M.
terça-feira, 31 de março de 2009
À esquerda havia um painel de avisos, à direita um conjunto de armários, várias pessoas sem rosto ao longo do corredor e no fim, bem no fim, estavam alguns pares de rostos conhecidos, o único traço de familiaridade naquele cenário. Ela começou a andar na direção dos rostos, mas uma dor sufocante a deteve, ela levou as mãos ao pescoço e se descobriu amarrada. Girou nos calcanhares e se deparou com um homem na outra ponta da corda amarrada a ela, ele sorria um sorriso sedutor, meio maroto. Ela tentou correr, mas o homem não soltou a corda e a corda não soltou seu pescoço, enquanto o ar deixava seus pulmões, os estranhos sem rosto aplaudiam. Ela buscou seus rostos conhecidos, eles a olhavam de longe, nem felizes nem tristes, só olhavam. O homem se aproximou dela e a encurralou contra a parede, os desconhecidos continuavam a aplaudir, desta vez emocionados, enquanto ele prensava seu sorriso maroto contra os lábios rijos dela. Ela desistiu de lutar, talvez fosse a falta de ar, mas tudo ficou meio nebuloso ao som das palmas dos estranhos, os rostos conhecidos já não estavam mais lá olhando, a corda já não apertava seu pescoço, o homem segurava suas mãos com um ar zombeteiro e foi com esse ar zombeteiro em mente que a garota acordou gritando.
terça-feira, 24 de março de 2009
Será?
domingo, 22 de março de 2009
Love story
- Ei, vem cá.
Você se debruçou sobre a mesa na minha direção.
- Mais perto.
Mais perto.
Te roubei um beijo e virei meu sorvete de casquinha no seu nariz.
- EI! - Você protestou e tentou agarrar meu braço numa tentativa frustrada.
Vi de relance os olhos do garçom se arregalarem enquanto eu corria, você veio atrás de mim, a mesa virou e o nosso milk-shake se espatifou em câmera lenta.
Continuamos correndo, eu rindo, você fingindo raiva. Pulei um banco, atravessei um gramado e quando não podia mais correr você me agarrou pela cintura e nós giramos pelo campo.
- Eu devia me vingar de você! - Você brigou, limpando seu rosto na minha bochecha. O gelado me arrepiou. Corri meus dedos pela sua nuca, peguei um pouco daquele sorvete todo, passei em você, em mim e ri dos nossos rostos sujos. E com aquele sorriso que eu adoro, você roubou aquele beijo de volta.
quarta-feira, 18 de março de 2009
segunda-feira, 16 de março de 2009
Veio com o sal da brisa
O sol brilhava forte, as ondas faziam aquele barulho gostoso de ouvir, a brisa salgada soprava os cabelos queimados de sol da garota. Era uma manhã perfeita para navegar.
Ash arrumou o revólver e a espada na bainha, pegou um vidrinho no bolso das largas calças escuras e deu um gole em seu conteúdo.
- Não acha que está meio cedo pra isso? – Um homem de voz cansada que esfregava o chão perguntou. Ele devia ter seus trinta anos, usava uma bandana listrada e parecia não se barbear há semanas.
- Aprendi com o melhor, Carl. – Ela sorriu para ele.
- Eu não devia ter começado a beber na frente dela. – Um segundo homem apareceu, pegou o vidrinho da garota e deu um demorado gole. Ele era maior que o primeiro, tinha uma cicatriz que ia da sobrancelha até o meio de sua bochecha, uma careca reluzente, olhos verdes-mar e um cavanhaque escuro. Seus braços eram cor-de-sol assim como todas as outras coisas no navio, está no pacote para ser pirata.
- Olá, capitão. – Ela cumprimentou.
- Quando vai me chamar de ‘pai’?
- Gosto de ‘capitão’, me faz me sentir meio pirata.
- Capitão, tem um navio se aproximando. – Carl avisou.
- Ei, Roux, largue o timão! O mar me chama! – O capitão gritou para o timoneiro e correu em sua direção, ele costumava ser meio impulsivo.
O timoneiro era um jovem ruivo, alto e magro chamado Roux, mas só o capitão e Ash o chamavam pelo nome, o resto da tripulação o chamava de Timoneiro.
- Tomara que o capitão não queira encrenca com o outro navio. – O homenzinho barbudo suspirou e voltou a esfregar o chão.
Roux deixou-se cair sobre um caixote e fitou o céu, Ash sentou ao seu lado.
- Hey, Roux. Não liga pra ele não, ok? É saudade dos tempos de timoneiro.
- Ah, certo. – Ele sempre ficava meio sem palavras perto dela.
Roux desceu do caixote e sentou no chão ao lado da garota, ela o olhou nos olhos com um ar curioso.
- O-o que? – Ele gaguejou.
- Gosto dos seus olhos. O jeito como eles brilham. – Ela disse chegando mais perto. Ele sentiu o rosto esquentar, as bochechas estavam quase da cor dos cabelos.
- Vem aqui. – Ele pediu.
Ash levantou e eles se debruçaram sobre a amurada. A menina passou os dedos no ‘Poison’ escrito em dourado na parte externa do clipper, o rapaz a admirava e seus reflexos sorriam. Sorriso divertido, sorriso apaixonado.
- Eu.. – Ele começou. Algo o atingiu com força nas costas. Era Lyon, o irmão mais velho de Ash.
- Tire as patas da minha irmã, Timoneiro! – Ele brincou.
Lyon era exatamente como a irmã: Sardento, moreno, alto, olhos verdes-mar e cabelos dourados-de-sol. Usava uma pequena argola na orelha e uma moeda de ouro pendurada no pescoço.
- Thomas! A quanto tempo, amigo! - Ele disse abrindo os braços musculosos e queimados de sol característicos dos piratas. Tudo fica meio queimado de sol depois de algum tempo dentro de um navio.
Acho que o sobrenome dele era Straw, do teu capitão.
No dia 29 de Junho de '08 eu te disse que mostrava até onde escrevi. Bom.. foi até aí. Teu Amèlie ainda não chegou, mas quem sabe um dia a gente não termina isso?
quarta-feira, 11 de março de 2009
Relatos confusos
Encostei minha testa na dele e ficamos assim algum tempo, seus lábios pressionaram os meus mais um par de vezes e voltamos a nos olhar, tão perto, tão perto.
Prometemos nos encontrar ali no outro dia e o fizemos, várias vezes, e com o tempo e nossos encontros, meu coração infantil se preenchia. Não foi preciso mais que algum tempo para meu coração ficar cheio de todos aqueles sentimentos loucos e bruxuleantes, minha barriga ficar cheia de todas aquelas borboletas agitadas e descordenadas, meus olhos ficarem cheios de vontade dos olhos dele e os procurarem a cada momento na rua, no céu, na minha casa, minhas mãos ficarem cheias de vontades de traçar o contorno das mãos dele e todos esses tipos de sensações que caras potencialmente perfeitos nos proporcionam.
Mas isso tudo já faz muito tempo, nossas vidas tomaram rumos diferentes por razões ridículas há muito e hoje somos pessoas diferentes, peças de um quebra-cabeça que com o tempo (e a criança tentando encaixa-las com o controle-remoto da TV) se desgastaram, talvez não encaixem mais em peça alguma, mas isso só o tempo vai dizer, talvez a criança estivesse tentando forçar uma das peças de cabeça pra baixo, talvez elas fossem mesmo peças feitas para ficar juntas, talvez essas metáforas de peças e crianças com controles tenham me deixado meio louca, ou talvez a falta que eu sinto dele tenha feito isso. Talvez esteja na hora da minha novela, ou do remédio, ou de dar banho no gato.. Mas se você puder ler isso e puder dizer com certeza que não esqueceu da nossa pedra sob nossa árvore perto da calçada na esquina da 6 da nossa Rua Albuquerque, vou seguir a melodia que você emana, vou te encontrar e vou poder te dizer com certeza que te quero lá em casa, na bancada e com limão.
domingo, 8 de março de 2009
sexta-feira, 6 de março de 2009
quinta-feira, 5 de março de 2009
A heart
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
The stranger
- E.. corta! - Gritou o diretor. - Perfeito!
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
But there's no place like home
Por quê? Porque todo mundo precisa postar de vez em quando.
E outra coisa.. obrigada pelo carnaval, galera. Obrigada, deus dos feriados. Obrigada, incentivos químicos [tumdumtss] e afins. Amém.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
And you are turning into smoke
Eu preciso que você o leve embora, esse cheiro que me faz lembrar, esse cheiro que me faz sofrer.
Esse cheiro que ficou em mim.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Rascunhos
"Fui ver uns vídeos e bateu uma saudade, de tudo, da sua risada engraçada, de falar junto com você, de te contar como vão as coisas e até daquelas suas manias e esquisitices. Fiquei com uma vontade de te ligar, te mandar uma mensagem, só pra você lembrar de mim, mas já estava tarde, daí eu vim pra cá. Sentei na cadeira, fiquei rolando a página, pensando, pensando, com todo esse amor e essa saudade repentina dentro de mim, fui inflando. Abri uma janela e comecei a escrever pra quem quisesse ler, um texto enorme, sem parar, era tanta coisa, tanta coisa, eu poderia passar um dia inteiro escrevendo.
Tudo isso naquele dia e só porque eu precisava contar que te amo. E sorrir depois disso, e te ver sorrir também."
"Eu vi nos seus olhos, senti no seu jeito, no seu corpo e no seu beijo aquela estática. Aquela sua vontade de me dizer alguma coisa, ou talvez tenha sido apenas falta de discrição da sua parte. Tudo bem, aposto que você também notou na minha cara de boba que eu estava morrendo de saudade."
"- Oi. - Disse a voz rouca dele.
- Oi, amor. Tudo bom? - Perguntou a dela.
- Tudo.
- Como tá sua testa?
- Tá bem. Nossa, você perdeu! Cheguei aqui e todo mundo ficou tipo 'caráleo, o que é isso na sua testa, você foi assaltado, né?!' e eu 'é, é, eram três caras enormes!' daí eles 'sério?' aí eu 'não, bati a cara na porta de vidro.'
Ela riu.
- Ei, não ria de mim!
- Estou rindo pra você, amor. Você sabe.
- É.
- E então?
- É.. eu só liguei pra..
- Pra me contar que você está vivo. Sabe, eu estava superpreocupada.
- É, exato, pra contar que estou bem.
Ela sorriu. Ele suspirou.
- Ok, na verdade eu liguei pra te contar que.. que eu gosto muito de você. E de, sabe.. passar tempo com você.
- Eu também, amor. Foi superlegal nossa tarde. Obrigada.
Ele sorriu.
- Ei, que horas na sua casa amanhã? - Ela perguntou.
- Ah, o pessoal vai chegar umas onze. Me avisa se vem, mais tarde.
- Ok, te deixo um recado, sr. Vou Estar Numa Festa.
- Tudo bem. Até, amor.
- Até."
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Momento cotidiano
Uma música: Your Call.
Eu estava trabalhando no meu dever de sociologia como a boa garota que sou, meu celular tocou, apoiei os pés na escrivaninha e me empurrei até a cama para atende-lo. Quando toquei no botão verde, três pingüins saltaram da tela e começaram a sapatear sobre a minha mochila, eles se apresentaram como Ping, Kim e Fez. Ping começou a cantar Your Call enquanto Kim e Fez o acompanhavam no backing vocal. Fez teclou o botão vermelho do celular no fim da música e os três pingüins saltaram de volta para dentro do aparelho, aplaudi emocionada e voltei à bancada para pensar em mais definições para a palavra 'status'.
[Nota: Kim me explicou que sair do meu celular e cantar Your Call não foi nenhum tipo de trocadilho.]
domingo, 8 de fevereiro de 2009
I waited eight long months, she finally set him free
I told him I couldn't lie, he was the only one for me