Outra coisa estranha é olhar no teu calendário e pensar, cara, depois de amanhã começa um novo ano, ou até mesmo ah, daqui a pouco começa um novo Big Brother. Estranho é sair na rua, cumprimentar as pessoas e dizer feliz ano novo. Parece algo tão grande, passou tão rápido, eu lembro de me queixar porque eu teria que escrever um ano diferente nas folhas do caderno, me lembro de achar que no ano 2ooo os carros voariam e tudo seria meio Jetsons, me lembro de gostar de ver Papai Noel em shopping, lembro de querer fugir de casa pra poder dormir em casa de amiga, lembro de ter me sentido gente-grande depois do meu primeiro beijo, lembro de esperar o ano todo pra o parque de diversões chegar naquela cidadezinha pra qual eu sempre viajo, lembro da minha mãe gritando pela casa que eu tinha virado mocinha, lembro de querer um adidas star porque todas as minhas amigas tinham um, lembro de quando minha mãe cortou minha franja e eu tive que passar alguns meses usando arco até meu cabelo crescer outra vez, lembro de ter beijado meu primeiro namorado em cima de uma árvore, lembro de ter achado demais tomar um copo de sex on the beach, lembro de ter aprendido que Força resultante é igual a massa de um corpo vezes a sua aceleração, lembro de ter gostado de peguete de amiga minha, lembro de promessas feitas pra dar certeza e de ter tomado Sorvete da amizade. E isso é tudo tempo. Pro ano que vem eu espero continuar crescendo, com saúde e com meus amigos comigo. É a minha fórmula para um bom ano. Com estes elementos básicos eu consigo todas as outras coisas que eu possa precisar, claro, um pouco de açúcar e tempero também ajudam, mas não fazem tanta falta.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Volto no fim de Janeiro
Outra coisa estranha é olhar no teu calendário e pensar, cara, depois de amanhã começa um novo ano, ou até mesmo ah, daqui a pouco começa um novo Big Brother. Estranho é sair na rua, cumprimentar as pessoas e dizer feliz ano novo. Parece algo tão grande, passou tão rápido, eu lembro de me queixar porque eu teria que escrever um ano diferente nas folhas do caderno, me lembro de achar que no ano 2ooo os carros voariam e tudo seria meio Jetsons, me lembro de gostar de ver Papai Noel em shopping, lembro de querer fugir de casa pra poder dormir em casa de amiga, lembro de ter me sentido gente-grande depois do meu primeiro beijo, lembro de esperar o ano todo pra o parque de diversões chegar naquela cidadezinha pra qual eu sempre viajo, lembro da minha mãe gritando pela casa que eu tinha virado mocinha, lembro de querer um adidas star porque todas as minhas amigas tinham um, lembro de quando minha mãe cortou minha franja e eu tive que passar alguns meses usando arco até meu cabelo crescer outra vez, lembro de ter beijado meu primeiro namorado em cima de uma árvore, lembro de ter achado demais tomar um copo de sex on the beach, lembro de ter aprendido que Força resultante é igual a massa de um corpo vezes a sua aceleração, lembro de ter gostado de peguete de amiga minha, lembro de promessas feitas pra dar certeza e de ter tomado Sorvete da amizade. E isso é tudo tempo. Pro ano que vem eu espero continuar crescendo, com saúde e com meus amigos comigo. É a minha fórmula para um bom ano. Com estes elementos básicos eu consigo todas as outras coisas que eu possa precisar, claro, um pouco de açúcar e tempero também ajudam, mas não fazem tanta falta.
domingo, 28 de dezembro de 2008
Acordei daquele sonho praiano, mais uma vez, procurando por você ao meu lado.
E me decepcionando porque, mais uma vez, você não estava lá.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Feliz natal
Don't waste the sun on a rainy day
The wind will soon blow it all away
Shine On - JET
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Você comigo
Eu não sinto a necessidade de ir ao restaurante mais caro da cidade quando eu posso comer um cachorro-quente sentada num muro de uma praça qualquer com você, eu não preciso de muito, só de você comigo e quem sabe de uma ou duas flores frutos do impulso de presentear alguém especial, ou talvez eu também precise de um Dvd legal e um pote bem grande de pipoca. Mas fora tudo o que eu preciso, eu só preciso de você.
sábado, 20 de dezembro de 2008
Histeria
- Ái, amiga, tem alguém pensando em você!
- Será mesmo? Quem?
- Faz a do alfabeto até 11:12!
- Ái, tá bom! ABCDEFGLMNOPQRS...T...U....V..V..xiVÊ!
- Nem acredito que deu V!
- Nem eeu, nossa, será que ele tá pensando em mim mesmo?!
- Claro que tá, essas coisa nunca mentem!
- Ai, acho que eu devia fazer bem-me-quer-mal-me-quer agora. Vai, me arranja uma flor.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
E foi assim que aconteceu
Era a festa de casamento de alguém da família dela, eu cheguei disfarçada, munida do meu bigode, irreconhecível, entrei na festa. Eu a vi pisar no vestido do padre e tirar a peruca da noiva enquanto ninguém mais olhava, ou será que foi o contrário? Bem, não importa muito, sei que a tal peruca foi parar dentro do bolo, logo depois da tal garota meter o dedo na cobertura e de eu induzir o barman à se enfiar no tal do mesmo bolo. Depois da confusão e de trocar meus sapatos com o da garota, mas que na verdade eram os sapatos da mãe da noiva, fui dançar. A garota dançava com o noivo enquanto a noiva procurava sua peruca, vi o noivo puxar a garota pela mão e eles se afastaram, antes de alcançarem o canto do salão, cuspi, profissionalmente, meu chiclete no cabelo dela e coloquei meu bigode novamente, para evitar qualquer problema. O barman veio me perguntar se eu tinha visto uma garota parecidíssima comigo, mas sem bigode, e eu disse que ela esperava por ele na suite do casal, ele pareceu contente e desapareceu depois de me contar que o noivo me procurava, guardei meu bigode na bolsa e fui até o noivo, ele ficou se insinuando para mim e para a garota, jogamos nossas respectivas cocas-de-puta nele e fomos arranjar mais uns copos. Conversamos a noite toda, ela me contou que pegou o segurança, falei do barman, ela disse que a peruca, na verdade, era do padre e que a noiva não estava procurando porr..caria nenhuma, e por aí foi. Me ofereci para deixa-la em casa, ela aceitou, chutamos alguns vasos ao sair, usando nossos bigodes, claro [eu sempre carrego um extra] e aposto que foi a melhor festa da vida daquela gente. Ou, não, tanto faz, não ligo. Você liga? Acho que depois daquilo você deveria me ligar, para invadirmos mais alguns pares de festas.
Quando todas as suas manias, gostos e pequenas vontades resolvem atacar e sua única opção é posta-las
Gosto de ver as coisas com um olho só, gosto dos sorrisos que tiram moral, gosto de girar brincos, gosto de abraços apertados, gosto de fazer pedidos para estrelas-cadentes, gosto de mandar depoimentos por mandar, gosto de cantar e achar que as músicas foram feitas pra mim e para situações específicas da minha vida, gosto de sorriso-torto depois de beijo, gosto de cabelo de argentino, gosto de ver as baquetas enquanto alguém toca bateria, de falar em meio de filme, de rolar a página da internet, de deitar na bancada pra falar ao telefone, de morder lábio e de esconder a barriga.
Não gosto da palavra 'trocar', não gosto de palavras sem hífen, não gosto da versão hold me de Get Back, não gosto dos Irmãos Jonas, não gosto de barulho de garfo no fundo do prato ou do de dobrar papel com as unhas, não gosto de não ter recados novos no orkut, de que me vejam escovando os dentes, de que me levantem, de usar vestido nem de comer frango.
Gosto do lenço-de-piquenique, não gosto de fotos-pra-perfil, gosto de comer pizza com a mão, não gosto de amendoim, gosto de jogar ketchup em quase tudo, não gosto de cigarros, gosto de andar descalça, não gosto de declarações omitidas e gosto de você;
Own..
sábado, 13 de dezembro de 2008
New Mexico?
- Você tá atrasada. - Ele brincou.
- Você sabe o porquê.
- Claro, garotas demoram pra se arrumar, já sei.
- Bom garoto. - Sorri pra ele e lhe dei um beijo.
Tirei o carro dali, o motor tão silencioso quanto o de uma picape velha, mas ninguém pareceu notar. Em pouco tempo estávamos rindo na estrada, uma daquelas bê-erres da vida, não importava qual, nem nós sabíamos direito. O CD que ele havia gravado especialmente para a ocasião fazia o carro tremer, e nossas risadas iluminavam a pista, claro, os faróis ajudavam um pouco, mas fomos basicamente nós. Nossa primeira parada foi num daqueles hotéis beira-de-esquina, foi igual aos filmes, fingimos que tínhamos acabado de nos casar e estávamos viajando, conseguimos o quarto com a maior mordomia possível [água quente e um frigobar] e viramos a noite comendo os chocolates e as barrinhas de cereal que deveriam nos sustentar por alguns dias.
- Puta que pariu! - Ele gritou.
- O que? Tem alguma coisa errada com o chocolate?
- Não. Minhas baquetas! Eu esqueci as baquetas!
Revirei minha mochila e saquei um par de baquetas transparentes.
- Quando você pegou isso?!
- Eu achei mesmo que você fosse esquecer, peguei da última vez que fui à sua casa.
- Childminder! - Ele forjou uma cara de mau e eu joguei as baquetas nele. Ele começou a batucar no colchão da cama.
- Acho que a gente devia dormir, como eu vou dirigir amanhã?
- Eu dirijo.
- Você não toca no meu carro até tirar a carteira, engraçadinho.
- Eu dirijo melhor que você.
- Tanto faz, eu tenho carteira.
Pulamos na cama e batemos nas coisas por muito tempo antes de acabarmos capotando de cansaço. Na manhã seguinte, quando estávamos deixando o hotel, vi o que parecia ser o faxineiro, fazendo um sinal de aprovação para nós. Acho que nosso barulho todo o fez pensar coisas. Rimos todo o caminho até nossa próxima parada, como era de se esperar. Foi assim por um bom tempo, pelo menos até o dinheiro acabar e a gente ter que começar tudo outra vez.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Tudo sobre quinta-feira
Esse seu encanto todo, eu sei como é.
Subi as escadas logo atrás da minha mãe, ela se virou para olhar uma revista e o cara do balcão me sussurou um 'me liga' pelas costas dela, ou pelo menos foi o que eu entendi. Sorri, mandei um 'tchau' divertido e fui saindo, minha mãe me perguntou sobre o guarda-chuva e eu disse que ainda deveria estar lá embaixo. Ela desceu correndo e eu voltei para o balcão, trocamos um sorriso e ele começou a rabiscar algo em um guardanapo, me entregou dizendo 'é hotmail, tá?' e eu respondi que o adcionaria, estendi minha mão e ele a segurou firme, chacoalhei o conjunto algumas vezes, mas ele não a soltou, se estendeu sobre o balcão e me deu um beijo na bochecha. Minha mãe apareceu novamente na escada comemorando com um 'achei!', fomos até a porta e eu olhei pra ele mais uma vez, acho que pisquei involuntariamente com o último sorriso que deixei naquela loja de revistas.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
La piazza
- Já peguei. - Se gabou o moreno.
- Sério, cara? E aquela?
- Podia ser um pouco mais alta. - O moreno desdenhou.
- Tudo bem, mas eu não me incomodava com uma dessas lá em casa.
- E aquela? - O loiro voltou a falar e o olhar dos dois parou na ruivinha para a qual ele apontava.
- Aquela.. - o moreno suspirou - não sei, cara, aquela tem um jeito todo estranho, ela me faz sentir.. diferente. É como se.. se tudo começasse a borbulhar por dentro e me empurrasse pra ela. Como se eu precisasse estar perto dela, só perto, só pra saber como é. Só pra não esquecer. - O moreno perdeu a garota de vista atrás de uma porta e voltou a encarar o amigo, que o observava com um sorriso sacana.
- Qual é, velho? Ela te pegou, é? Tá afinzinho dela? - O loiro provocou.
- Larga de ser otário, eu não sei o que é isso. - O moreno retrucou, socando o braço do amigo.
- Relaxa, relaxa. Eu acredito. Vamolá, e aquela ali?
O loiro e o moreno desapareceram com suas motos, o loiro tentando assustar um grupo de garotas que caminhavam despreocupadas, acelerando e assobiando, e o moreno murmurando qualquer coisa ao abaixar o visor do capacete, enquanto se convencia de que era homem demais e galinha demais para essa besteira toda de sentimentos.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Sabor de fruta mordida
- Oi. - O garoto disse.
- Oi.
- Er.. eu.. acho que você é o amor da minha vida. - Ele disse, olhando no fundo dos meus olhos.
- Por que diz isso? - Perguntei examinando os dele.
- Não sei, algo me disse para chegar e te contar.
- Obrigada. - Sorri.
- Disponha. - Ele sorriu de volta. - Bem.. acho que é isso, tenho que ir agora.
- Tchau, bom te conhecer.
- Também achei.
Ele me beijou a bochecha e desapareceu atrás de umas casas. Segui meu trajeto e comprei meu pão.
O domingo finalmente chegou, dia de andar de bicicleta. Estava passeando pelas ruas quando me deparei com eles, o garoto do outro dia e uma garota que eu nunca havia visto. Eles caminhavam, seus dedos entrelaçados e um sorriso no rosto dela. De repente tudo pareceu tão óbvio, não sei como não notei antes que aquele garoto era o amor da minha vida. Estava escrito na testa dele, e talvez na minha também. Pedalei mais rápido e passei do casal, lancei um último olhar para ele, vi quando ele, discretamente, pegou meu olhar e guardou no bolso. Sorri pra ele e ele pra mim, ele desapareceu atrás de novas casas e eu atrás de toda a minha estupidez.
Não foi a última vez que nos vimos, mas com certeza foi a que chegamos mais perto de um 'felizes para sempre'.
sábado, 6 de dezembro de 2008
Esvaziar Lixeira
Tem certeza que deseja enviar 'amor.jpg' para a lixeira?
Sim Não
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Meias Flambadas
Eu poderia escrever sobre todas as pessoas que fizeram alguma diferença na minha vida este ano, mas pessoas vem e vão e sentimentos mudam de intensidade. Eu poderia escrever sobre tudo o que fiz esse ano, mas eu não saberia por onde começar, seria uma confusão. Eu poderia escrever sobre tudo o que senti esse ano, mas lembrei que já fiz isso, e é o que estamos comemorando hoje, o primeiro ano de vida da eternização dos meus sentimentos. O Meias. Só eu sei tudo o que está por trás dessas suas páginas, tantos implícitos, tantas declarações, tantos desabafos, tanto de mim em você que até arrepia. E vocês, gente? Quantas vezes seus comentários não me ajudaram? Quantas vezes eles não me fizeram pensar? Eu cresci com vocês, sem dúvida, e ainda bem que não foi diferente.
Os que me orgulho por motivos variados: 26 de Janeiro, 25 de Março, 16 de Maio, 26 de Julho, 18 se Setembro, 4 de Outubro
Bonitinhos de se ver: 20 de Fevereiro, 14 a 20 de Março, 29 de Maio, 21 de Outubro, 23 de Novembro
Os que me envergonham: 12 de Fevereiro, 22 de Agosto, 10 de Outubro, 31 de Outubro
Um ano. Só um ano. Meldels, um ano! Deixo aberto o momento de reflexão sobre o seu ano, aproveite.
domingo, 30 de novembro de 2008
Porque nada mais importa quando você sorri
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Espero que você precise de mim por muito tempo, eu preciso de você.
Desabafos:
Gosto da Selena Gomez [nova estrelinha da Disney]
Tenho músicas da Demi Lovato no iPod [é, a estrela de Camp Rock, o filme com os -blurgh- Irmãos Jonas.]
Gosto dos videos do Eminem, principalmente o Just Lose It porque a Alyson Stoner dança nele e eu pago um pau pra essa garota.
Eu deveria estar estudando.
Nada disso passa de falta do que fazer.
domingo, 23 de novembro de 2008
Epifania
Sorri de volta, sorri inteira, minha música gritando e girando para ser ouvida por você, eu sabia que ela só tocava pra mim, mas também sabia que não era por opção. Você se aproximou, sentou ao meu lado e a música pareceu escapar de mim, como se num balão de fala visível apenas para nós dois. E você pareceu ouvi-la também, me sorriu tudo aquilo outra vez e ela ficou sendo a nossa música, nossa árvore, nosso parque, nosso segredo. Você meu eu e eu seu você.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
- Alô?
- Oi.
- Quem é? - A voz me perguntou.
- Hm.. não é o Pedro. Ele esqueceu o celular dele comigo.
- Ah tá. Oi, é o Arthur.
- Oi, Arthur, é a Nana.
- Nana? Ah, eu conheço você!
- Sério?
- Não, acho que não.
Eu ri.
- Também acho que não te conheço.. quer dizer.. só se você for um Arthur de cabelo cacheado, aí eu te encontrei quando eu tava indo pra Cultura com o Coxa.
- Arthur de cabelo cacheado.. ah, você que tava com ele naquele dia, né? Eu lembro.
- É, era eu.
- Era eu também. Oi, seu pai tem boi?
Ele era engraçado.
- Não, tem vaca, seu babaca.
- Achei que tinha, sua galinha.
- Não lembro qual vem depois.
- Algo com 'seu veado'.
- É, deve ser.
- Ei.. - ele chamou - faz assim.. por que você não vai pra casa do Pedro também? Eu tou indo pra lá. É bom que ele esteja lá.
- Poxa, agora não dá, tou indo pra minha casa.
- Por quê?
- Porque eu tenho que fazer isso.
- E onde você mora?
- Longe do Pedro.
- Ah bom. Então tá.
- Você ligou à cobrar, né? Acho que a gente tá gastando os créditos do Pedro.
- É, né? Então tá.
- Beijo, Arthur.
- Beijo.
Fechei o celular e o larguei de volta no bolso da mochila, foi a conversa por telefone mais estranha que eu já tive, e eu estava precisando dela. Obrigada, Arthur, por me ter feito rir.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Meu par de raios de sol
Em um nem-tão-belo-dia, não sei porque, mas elas simplesmente sumiram. Minhas pessoas favoritas. E sem elas eu caí. Acho que queriam me deixar acertar uma vez na vida, ter a certeza de que o amanhã não poderia ser melhor que o ontem. Achei cruel, eu não me importava em estar errada, eu adorava estar errada, eu não podia seguir em frente estando certa.
Agora tenho que viver com a certeza de que elas nunca vão voltar. E com minha a sina de estar certa.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Colagem
E eu aqui te esperando voltar dessa grande viagem de última hora na qual você se meteu, quando as coisas são assim impulsivas a gente sente tudo mais forte. Você não pensou em mais ninguém ao planejar isso tudo, não é? Pois é, sinto a tua falta. Achei que você deveria saber, eu teria dito antes de você ir se você tivesse dado um aviso prévio.
Os dias estão passando meio tortos, incompletos, mas estão passando, você ainda pensa na’gente, não pensa? Ah, eu vi uma coisa no sábado e superlembrei de você, foi demais. A gente pode sair pra brincar na chuva quando você voltar, não pode? Porque.. você volta, não volta? Não volta?
O que você tem feito? Aposto que ainda tem cantado nossas músicas de vez
Estou ficando sem papel, então.. tenho que ir.
Estou morrendo de saudade, você sabe. Aparece, ta? Eu te amo.
sábado, 15 de novembro de 2008
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Do sol do meu coração
Corro porque não temos muito tempo, corro porque tenho que correr, corro porque me faz feliz, corro pra chegar até você, você me faz sentir como se eu estivesse voando, por isso corro, porque é o mais próximo que eu posso chegar dessa sensação enquanto você está longe de mim.
Ela apagou o cigarro na pia, pegou uma maçã e voltou para a sala, a base do telefone piscava frenética. Duas novas mensagens. Ela apertou o botão no telefone, chutou os sapatos longe e se deixou cair no sofá.
"Só liguei para te lembrar do prazo. Sexta-feira, Bella.." A voz rouca encheu a sala. A mulher atirou a maçã no telefone, irritada. Silêncio. Uma nova mensagem começou.
"Oi, filha, tem tempo que a gente não se fala. Queria saber se você está precisando de alguma coisa.. eu e seu irmão sentimos sua falta.." A voz era triste e suave ".. saiba que quando quiser voltar pra casa.." a voz falhou "..quando quiser.. você sabe. As portas estarão abertas, eu e seu irmão estaremos aqui te esperando, tá?" A mulher no sofá abraçou os joelhos e chorou com a voz até a mensagem terminar. "Nenhuma.Nova.Mensagem" A secretária-eletrônica anunciou orgulhosa e o silêncio voltou a dominar o cômodo, quebrado de vez em quando pelos suspiros molhados da mulher no sofá.
O telefone tocou, ela rastejou até ele.
- Alô, Bella?
- Hmm.. - A mulher grunhiu de volta.
- Dia foda, heim? O chefe pegou pesado.
- Nem me fale, uma merda.
- Afim de sair?
- Só se não for terminar em ressaca, temos que trabalhar amanhã cedo - Ela pediu, mesmo achando que um pouco de álcool até cairia bem.
- Claro, claro. - Ele respondeu sem prestar muita atenção. - Então estou passando aí.
Ela tomou um banho rápido e saiu, pensando em como seria o dia de amanhã, pensando no tamanho dos objetos que seu chefe merecia enfiar no cu, pensando na noite que teria e pensando no que dizer à dona da voz quando retornasse a ligação.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
E cadê a criatividade desse mundo?
Sempre por alguma boa razão, mas que pra mim nunca parece ser boa o bastante.
é igual morrer, porque a gente não vai se falar mais. Você sabe disso, né? Podemos até nos falar, mas vai ser de vez em nunca, não todos os dias como agora, em alguma ocasião especial quem sabe, ou quando bater uma saudade muito forte. Mas eu não vou te esquecer, vou te guardar aqui do jeito que você é pra te abraçar forte e te xingar mais tarde.
Volta, sinto tanto sua falta
Nos meus braços eu guardo teus abraços só pra te esperar
Vou te esperar
E o que você escreveu na minha mão já apagou, mas ainda está aqui dentro.
domingo, 9 de novembro de 2008
sábado, 8 de novembro de 2008
Ouvi dizer..
- Conheci um casal uma vez - ele começou, sussurrando - um cara ruivo, gente fina, e uma mulher linda, morena. Eles eram tipo a gente.
- É? - Ela perguntou sorrindo.
- É.
- E aí?
Ele suspirou.
- Eles se amavam muito, então resolveram morar juntos. Ela virou a artista que queria ser, graças ao apoio de seu belo companheiro, claro, e ele.. ele foi o cara mais feliz do mundo só por estar com ela. Pelo menos foi o que eu ouvi dizer. Ah sim, e ouvi dizer que o sexo era ótimo.
Ela riu.
- Incrível, fantástico! - Ele continuou, rindo com ela.
- E o que mais? - Ela se esticou para beijar o queixo dele.
- Mais? Você precisa de mais que isso?
- Mais que sexo incrível?
- É.
- Claro.
Ele fez cara de ofendido.
- Então eu não basto pra você?
Ela deu um empurrão-carinhoso nele.
- Seu besta, quero saber o que acontece depois. Na história. Com a gen.. com eles. Seus amigos.
- Ah. Bem. Eles moraram juntos um tempo, juntaram uma grana, casaram sem muitas extravagâncias, sabe como é. Fizeram algumas viagens..
Ela deitou no peito dele e fechou os olhos enquanto imaginava tal história e deixava os dedos longos dele se perderem em seus cabelos negros.
- .. e depois de viverem muito la vida loka eles morreram e foram pro céu com todos os anjinhos e aquela veadagem toda. Fim. Juntos pra sempre.
- Ah, você realmente sabe ser romântico quando quer. - Ela zombou ainda deitada no peito dele.
- Sei, né? - Ele riu - Mas gostou da história?
- Nossa vida vai ser assim?
- De onde você tirou que eu estava falando de nós?
- Você acabou de me contar..
- Ah.. bem. Pode ser se você quiser.
- Juntos pra sempre? Por favor. Sem você eu não consigo.
Ele sorriu, os lábios no cabelo dela, na testa dela, nos dela, nela. Eles realmente viveram juntos pra sempre, ou pelo menos foi o que eu ouvi dizer, mas acredito que sim.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
dia de ser legal de um ano qualquer
O carrinho popular protagonista de nossa história era dirigido por sua dona, ela se sacudia ao volante se controlando para não dançar a música que ela e a amiga haviam coreografado há muito. A outra dançava, trocando alguns gestos, mas a motorista e o carro nem notaram.
Quando não estavam cantando, as amigas tinham discussões construtivas, uma fantasiava com caras musculosos e cheios de sol aparecendo na estrada deserta para as fazer companhia, a outra reclamava por elas estarem indo para onde o vento levar e não para o Novo México, mas concordava sobre os caras ensolarados.
As horas correram com elas, com os hotéis de beira de estrada e com as paradas constantes em bares precários e pequenas cafeterias antes da chegada ao primeiro dos vários destinos temporários da viagem de duração indeterminada das garotas aventureiras. Viagem para espairecer, para abrir a mente, para desvendar, para torrar dinheiro, para buscar alvos em potencial e para perseguir o horizonte.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
I'm with the dog
"1- Jacob is alive. Edward is dead.
2- Jacob is warm and cuddly. Edward is an ice cube. He has to cuddle on top of the sheet so Bella doesn’t freeze.
3- Jacob is happy and smiles all the time. Edward is moodier than a PMSing adolescent.
4- Jacob listens to Bella and compromises. Edward decides what’s good for Bella and dictates.
5- Jacob makes Bella happy. Edward makes Bella anxious and obsessive.
6- Jacob and Bella have equal power in their relationship. Edward has all the power.
7- Jacob made Bella sad for two weeks. Edward make Bella suicidally depressed for many months.
8- It takes Jacob one day to apologize for making Bella miserable. It takes Edward most of a year and a whole lot of drama.
9- Bella loves Jacob for his sunny personality. Bella loves Edward cuz he smells good and looks pretty.
10- Jacob’s age difference to Bella is two years. Edward’s is one hundred (robbing the cradle much?).
11- Jacob is only dangerous to Bella when he’s angry. Edward is dangerous all the time (especially once a month: If Bella’s paper cut puts him on edge, what does her period do?).
12- To be with Jacob, Bella would live life to its fullest. To be with Edward, Bella would say goodbye to all family and friends and DIE.
13- Did I mention: Jacob is hot. Edward is freezing. Who wants to cuddle with an ice cube?"
Por: essa moça. Achei genial e postei.
What can I do? I love the dog.
domingo, 2 de novembro de 2008
Turn down the lights and light up the party
Adoro fins de semana.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Meus bilhetes
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Ouço meu coração bater desritmado e ecoar n'água. O ar me falta, mas eu não vou voltar à superfície, voltar à realidade, à falta de propósito. Meus olhos ardem, mas eu não vou reprimir as lágrimas que se misturam. Meus pulmões gritam, mas eu não vou me livrar da água que me invade.
Vou continuar nadando em silêncio, boiando em silêncio, chorando em silêncio, sofrendo em silêncio, até a música voltar e juntar os pedaços do meu coração.
sábado, 25 de outubro de 2008
Terceiro show
Saber que eles estão bem ali, no extremo do país, do meu país e não poder estar lá gritando com eles é no mínimo frustrante. Então grito daqui. E grito mais alto.
Well..here's My Heart
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Segundo show
Eu posso até ver.
Os celulares e máquinas dançando freneticamente, as gargantas arranhando, os cabelos que pareciam nunca terem sido penteados, pares de mãos se esmagando mutuamente, dedos se quebrando tentando conter a adrenalina, montes e montes de pessoas contendo - ou não - os pulinhos. Até que tudo escurece. As guitarras explodem junto com as luzes, os gritos e os cinco sacudindo as cabeças no palco. Os fãs começam a fazer tudo o que faziam antes de uma vez só, pular dando gritinhos se descabelando e quebrando os dedos de seus companheiros.
To let the flames begin
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
terça-feira, 21 de outubro de 2008
- Esses dias estão meio nublados demais. - A garota comentou afundando as mãos nos bolsos.
- Ahm? - Ele puxou o fone do ouvido.
- Os dias.. estão nublados demais. - Ela repetiu, encarando-o.
Ele assentiu triste e recolocou o fone no lugar.
- Posso escolher a próxima? - Ele perguntou estendendo a mão.
Ela murmurou qualquer coisa e tirou as mãos do bolso, o aparelho reprodutor de músicas de um verde-desbotado veio com uma das mãos, e o entregou ao garoto. Ele girou o polegar rápido pelo disco do Menu, apertou mais um par de botões e devolveu o aparelho à garota. Uma guitarra começou rápida nas cabeças dos dois e ela sorriu, era a música que ele sempre escolhia, como ela não desconfiou? Trocaram um olhar rápido junto com a vontade de cantar e pararam em um lugar qualquer.
Ele levou o microfone imaginário para perto da boca enquanto ela tocava o piano no ar, as palavras cantadas aos seus ouvidos os preparavam para a melhor parte.
E aí vinha mais gritaria, guitarra, gritaria com guitarra e uma sirene. E sorrisos.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Eu não quero que o amanhã chegue, e se o amanhã for muito diferente do hoje? O hoje já foi bem diferente do ontem e eu não quero que as coisas fiquem mais e mais distantes do ante-ontem, dá pra entender?
Medo. Eu tou com medo. Tou morrendo de medo de tudo, morrendo de medo de nada.
Morrendo.
Medo.
A gente tem mesmo que promover o desapego?
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
The story of a life
Depois do parque lembro de cruzar com você várias vezes pelas ruas perto de casa, você me chamava pra brincar por consideração e eu recusava, para o alívio de ambas as partes, por medo de pegar piolho. Os anos que seguiram foram assim até a conhecida 'pré-adolescência', fase em que eu, você e todas os outros com nossa idade começamos a nos interessar pelo sexo oposto, fase em que as garotas andavam em bandos dando risadinhas e que os garotos desfilavam com pose de atleta por perto desses bandos. Uma das garotas da nossa turma da escola resolveu dar uma festa, todos os nossos amigos estavam lá e você estava uma gracinha, você me ofereceu um copo de refrigerante e me chamou para passear lá fora, o céu estava lindo e estrelado, você pegou na minha mão e me deu um beijo na bochecha. Foi a primeira vez -das muitas- que namoramos.
O tempo passou e nós passamos com ele, um pouco mais velhos você me chamou para ir ao cinema com você e seus amigos. Aceitei. Na porta do cinema eu esperava nervosa, não sabia porque, mas estava nervosa. Você chegou sozinho, disse algo sobre alguns amigos terem desistido, outros estarem de castigo, outros viajando e outros não terem confirmado se iam, eu, ingênua, acreditei. No meio do filme você me cutucou, eu virei e você me roubou um beijo, passei mais tempo do que gostaria digerindo a informação e você esperando o pior, no fim das contas nos beijamos outra e outra vez. Foi o primeiro dos filmes que não assistimos.
No auge de nosso adolescer, você lembra, o Bruno havia completado dezessete e conseguiu que os pais saíssem de casa para ele dar uma festa, arranjamos bebidas e todo o resto. De todos os convidados, nós éramos os únicos ainda alegres, você me levou para um cômodo qualquer e lá ficamos. Sorrisos, mãos, bocas, barrigas, nucas, coxas, narizes. Foi a primeira vez que nos desejamos.
Por muito tempo seguimos cuidando um do outro, namorando e rompendo sabendo que estaríamos sempre juntos, perdendo cenas cruciais de filmes esquecidos e nos desejando mais e mais até que você se foi. Te levaram de mim e contigo toda aquela certeza. O banco daquele parque foi meu melhor amigo por muito tempo, ele me ouviu, fez companhia, apagou meus cigarros e se molhou com minhas lágrimas, até esperou você voltar. Hoje não choro mais, não choro nem te espero, ninguém nunca voltou do lugar pra onde te levaram -ok, talvez Jesus, mas apenas ele- apenas penso e respiro. Me sinto sufocar toda vez que volto aqui, metade fumaça de cigarro e metade nostalgia, acredito, mas não é uma sensação ruim, me faz acreditar que vou te encontrar mais cedo. Não, não sou nenhum tipo de suicida, mas também não tenho medo de partir. Eu sinto a sua falta.
Porra, e como sinto.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Porque sempre é melhor postar..né?
Escolhi um livro de capa verde e preta e fui procurar o atendente simpático, ele não estava a vista, criei coragem, apertei o livro contra o peito e fui perguntar o preço ao dono da loja. O dono da loja era um grandalhão ruivo com cara de poucos amigos, ele tomou o livro das minhas mãos, deu uma olhada rápida na contra-capa e grunhiu um 'Trinta e nove', ríspido. Trinta e nove, amassei um par de notas no fundo do bolso, como eu pretendia comprar alguma coisa com apenas vinte? Murmurei um tímido 'obrigada' e me virei rapidamente, dando de cara com alguma coisa. Quando abri os olhos eu e o atendente simpático estávamos caídos no chão com um monte de livros a nossa volta, não pude ver o olhar de desprezo que o grandalhão ruivo me mandou, apenas o conhecido sorriso de "está tudo bem" do atendente. Seus cabelos castanhos caídos sobre o rosto enquanto ele apanhava os livros, seus dentes mordendo o lábio para conter o riso, as mangas da blusa social verde se dobrando e desdobrando junto com os braços, suas orelhas estranhamente pontudas num estilo meio Elfo,.. "Ajude ele, idiota" uma voz gritou na minha cabeça me acordando do transe momentâneo. Lembro de, enquanto apanhava os livros, desejar aquele clichè dos filmes em que as mãos se tocam enquanto eles pegam um objeto - no caso, um dos livros - trocam olhares apaixonados e na cena seguinte se atracam atrás de uma estante qualquer. Enrubeci ao me dar conta que ele olhava para mim e agradeci por ele não poder ler mentes. Ele não podia, podia? Desespero momentâneo, bochechas quentes e frio na barriga, peguei minhas coisas tentando parecer normal, gritei um 'tchau, Elfo' e saí da loja. Tchau, Elfo?! Isso porque eu queria parecer normal, seria melhor ter passado uma cantada de pedreiro no cara e depois a mão na bunda dele!
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Confissão tardia
Ela nem queria, mas ele havia passado o dia com ela - em todos os seus diálogos, em seus pensamentos, em seus devaneios, tudo.
Chegou em casa, atirou as roupas sobre a cama e ligou o computador como de costume. Uma música qualquer começou alta e um barulho intruso lhe chamou atenção, uma barrinha laranja piscava frenética no canto da tela, era ele. Ela clicou na pequena barra, começaram a conversar. Conversa vai, conversa vem e ele soltou: “Deixa eu te dizer uma coisa? Eu te amo.” Ela congelou, leu e re-leu a tal frase, digerindo a informação. Tá, ele era um menino e meninos sempre vulgarizam e exageram as coisas, mas ela se sentiu muito bem mesmo assim. “Tem pessoas que nos fazem bem, né?” Mandou. “Tem sim” ele respondeu. “Você me faz bem” Os dois mandaram simultaneamente, leram e sorriram aquele sorriso, o bobo.
Um belo dia perdido nas páginas do mês de abril.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
E eles sempre me disseram que era um erro. Sempre disseram que era besteira e idiotice me apaixonar por alguém que tinha os dias contados. Mas eu não achei ruim de jeito nenhum ter me apaixonado por você, ter passado por tudo o que a gente passou, ter vivido cara momento e ter dividido cada resquício de felicidade contigo. Não me arrependo. Sofri e ainda sofro com a sua falta, mas o que eu posso fazer? Se você não tivesse me feito prometer não acelerar as coisas pode ter certeza de que eu estaria aí com você, onde quer que você esteja, mas eu posso esperar. O que são mais alguns anos, eu nem devo durar muito. Ponho a culpa na medicina mesmo sabendo que sem ela você não teria me acompanhado por tanto tempo.
Pelos meus ovários!! Pra onde foi minha criatividade?!